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“Valmir tenta intermediar impasse entre professores e Prefeitura de Lagarto”

O deputado estadual Valmir Monteiro (PSC) saudou os professores da rede municipal de Lagarto, que lotaram as galerias da Assembleia Legislativa, na manhã de hoje (5), e lamentou o tratamento dispensado pelo prefeito Lila Fraga (PSDB) com a categoria que se encontra em greve. Além dos constantes atrasos de salários, o Magistério há tempo vem lutando para que o gestor municipal cumpra a lei federal e pague o piso nacional aos professores. Valmir ressaltou que o município tem condições de honrar este compromisso e

tem margem já que, segundo ele, em 2014 o prefeito não tem investido o percentual mínimo em Educação (25%).

“Lamentamos essa situação que acontece em Lagarto! Gostaríamos era de ver os professores na AL para destacar os avanços na Educação, como era feito anteriormente, com a evolução que tivemos na área de 2009 a 2012. Fomos o
primeiro município do País a pagar o piso dos professores. Educação sempre foi uma prioridade para nós. Fui prefeito do município e consegui ter uma relação harmoniosa com o Sintese. Recebíamos o sindicato sempre que éramos solicitados. A gente ouvia as reivindicações e atendia dentro daquilo que nós podíamos fazer. Mas a relação era outra”, explica Valmir Monteiro.

O deputado disse ainda que é justo a categoria protestar contra os atrasos de salários e contra o não pagamento do piso. “Nem o mínimo constitucional de 25% que é competência do município investir em Educação ele está fazendo! O prefeito está passível de cometer um ato de improbidade administrativa. Fiz um rápido levantamento comparando as gestões, em 2012 nós gastamos R$ 2,5 milhões com o transporte de alunos do ensino fundamental em nosso município. Em 2014, o prefeito atual gastou R$ 6,2 milhões! Acho que ele está pagando demais porque é uma distorção terrível!”.

Em seguida, Valmir continuou enumerando gastos da atual gestão do prefeito de Lagarto. “Em xerox, por exemplo, eles gastaram em um mês mais do que eu
gastei nos quatro anos. Tem uma empresa que presta esses serviços onde a prefeitura já pagou mais de R$ 600 mil. Só na Educação foram R$ 536 mil em
30 meses. Não sei exatamente qual a prestação do serviço, mas outras secretarias já gastaram de R$ 70 a R$ 80 mil com a mesma. Isso precisa ser apurado”.

“No transporte que é terceirizado, por exemplo, uma empresa já ganhou R$ 8,5 milhões; outra R$ 3,2 milhões; e uma terceira mais de R$ 900 mil. São quase R$ 13 milhões e não há dinheiro para pagar o piso? Em 2014, a Educação de Lagarto teve um orçamento de R$ 69 milhões. Eu dei posse a 300 professores concursados, antes de sair, e fui criticado, mas pensei em não
prejudicar o ano letivo dos alunos. Hoje temos mais de 400 professores contratados. Deixei apenas 15% pendente da folha do último mês da gestão.

Ele podia ter regularizado isso no dia 10 de janeiro de 2013”, explicou o deputado.

Por fim, o parlamentar disse que sempre pagou o piso, mesmo quando o reajuste foi de 22%, mas que se coloca a disposição dos professores para tentar intermediar um entendimento com a prefeitura. “Não sou membro da Comissão de Educação, mas estou a disposição para ajudar. Acredito que os deputados Gustinho Ribeiro (PSD) e Goretti Reis (DEM) também podem
colaborar se somando porque os grandes prejudicados são os professores”. Osdeputados Gustinho Ribeiro, Maria Mendonça (PP) e Sílvia Fontes (PDT) se somaram ao discurso de Valmir Monteiro.

Fonte: Ascom Parlamentar – Dep. Valmir Monteiro (Habacuque Villacorte)
Foto: César de OLiveira

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