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“Sociedade, políticos e Judiciário criaram crise institucional”, avalia Daniel Falcão

Também como membro do Painel “Paradigmas Constitucionais do Direito Eleitoral”, do Fórum Sergipano de Direito Eleitoral, no Teatro Tobias Barreto, organizado pela Assembleia Legislativa de Sergipe em parceria com a União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (UNALE), o advogado Daniel Falcão, também doutor em Direito do Estado pela Universidade de São Paulo (USP), abordou na manhã desse sábado (9), a temática “Controle de Constitucionalidade, Ativismo Jurídico e Democracia”.

Em sua fala, ele externou uma grande preocupação com o risco de o juiz eleitoral ultrapassar sua competência no momento de julgar. “Temos vários exemplos disso, e um deles foi à questão da fidelidade partidária, por exemplo. Antes se dizia que caberia aos partidos resolver, mas após decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), isso foi alterado e o deputado ou vereador que sai do partido sem justificativa, acaba perdendo o mandato, ou seja, uma norma criada pelo TSE e não pelo Congresso”.

Segundo ele o que mais se “vende” por aí afora é a necessidade de se promover reformas eleitorais. “Já passamos por vários ‘puxadinhos’ (reformas políticas) e está claro que o problema não é esse! A cláusula de barreira vai matar vários partidos políticos e, em seis anos, teremos poucos deles. Não sei se isso será bom ou ruim, mas confesso que não vejo um problema a gente ter muitos partidos no País. Nós Estados Unidos são 300, na Alemanha são vários também. A diferença é quantos deles chegam ao Congresso Nacional”.

Daniel Falcão criticou o que ele entende por “criminalização da classe política”. “Tudo o que o político faz é ruim, é coisa de bandido! E não tem nenhum sentido. Vivemos em uma crise institucional que parte da culpa é da própria sociedade e a outra parte dos políticos, mas isso também tem o dedo do Judiciário. Criaram um fantasma que tudo agora é resolvido pelos magistrados. Isso foi criado pelo ativismo judicial. Querem resolver os problemas políticos do Brasil e o TSE tem uma intepretação atividade no sentido de prejudicar quem tem mandato”.

 

Por Rede Alese

 

Foto: Jadílson Simões

 

 

 

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