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Secretário faz exposição das finanças do Estado na Alese

Por Habacuque Villacorte – Rede Alese

Durante a prestação de contas referente ao 1º Quadrimestre de 2020, na manhã dessa quinta-feira (18), para os deputados estaduais em mais uma sessão remota da Assembleia Legislativa, o secretário de Estado da Fazenda, Marco Antônio Queiroz, falou sobre o cumprimento das Metas Fiscais do Governo do Estado de Sergipe e pontuou as dificuldades financeiras encontradas pelo Poder Executivo neste período da pandemia do novo coronavírus (COVID-19).

Durante sua exposição, o secretário destacou que houve um superavit no 1º quadrimestre de R$ 97,6 milhões, no comparativo entre o total da receita que foi de R$ 3,048 bilhões e o total da despesa da ordem de R$ 2,951 bilhões. De janeiro a abril deste ano também registrou-se um deficit previdenciário de R$ 469 milhões, considerando os R$ 276,2 milhões de receitas e R$ 745,5 milhões de despesas com a Previdência.

Considerando o resultado primário do período houve um superavit de R$ 168,9 milhões, comparando a receita primária total (R$ 2,7 bilhões) com a despesa primária total (R$ 2,3 bilhões), considerando ainda os R$ 235,7 milhões de restos a pagar. Mas considerando ainda os juros e encargos ativos (R$ 11,4 milhões) e passivos (R$ 64,2 milhões), o resultado nominal do período foi de R$ 116 milhões, sendo que a meta prevista na LDO era de R$ 193,9 milhões.

Despesas com pessoal

Os gastos do governo do Estado com pessoal continuam altos considerando os limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Com um percentual de 48,92% no primeiro quadrimestre, o Estado extrapolou o limite prudencial (46,55%) e está muito próximo do limite máximo (49%).

Já o Poder Legislativo com 2,70% está abaixo do limite prudencial de 2,85%, considerando ainda que a Assembleia Legislativa finalizou o 1º quadrimestre com 1,58% de gastos com pessoal, sendo que o seu limite prudencial é de 1,75%. O Ministério Público com 1,86% também ficou abaixo do limite prudencial de 1,90%.

Educação e Saúde

Já sobre a aplicação de recursos em Educação e Saúde, também de acordo com o que determina a Lei de Responsabilidade Fiscal, o secretário da Fazenda revelou que, do mínimo constitucional previsto para a Educação (25%), o investimento foi da ordem de R$ 553,5 milhões (22,56%) e para a Saúde (12%), o investimento foi da ordem de R$ 382,9 milhões (15,61%).

Secretário

Para os deputados estaduais o secretário enfatizou que o Estado de Sergipe tem um movimento de respeito à coisa pública e à responsabilidade fiscal. “A receita corrente líquida, no primeiro quadrimestre, ainda não teve um impacto total por conta da pandemia porque ela ocorreu em meados de março e a receita fiscal só foi impactada no mês de abril e, possivelmente, no 2º quadrimestre, é possível que os nossos números estejam mais contaminados”, ponderou.

Ajuda Federal

Marco Antônio Queiroz também detalhou os R$ 113 milhões que chegaram para Sergipe de ajuda do governo federal. “R$ 77 milhões são para utilizar a critério do governo do Estado, para compensação das receitas e cerca de R$ 35 milhões serão aplicados exclusivamente para despesas de combate à COVID-19, mais precisamente em ações de saúde e assistência social. Este não foi um recurso adicional. Não fosse essa receita, que veio em um bom momento, todos os Estados brasileiros estariam em uma situação de crise muito séria”.

O caixa teve uma perda de R$ 87 milhões e estes R$ 77 milhões chegaram para garantir o pagamento dos servidores públicos, para o repasse do duodécimo dos demais poderes e para o pagamento de fornecedores. Sem este recursos nós não teríamos como honrar nossos compromissos. Porque houve uma queda brutal da receita do Estado e os recursos federais vieram para minorar esse impacto”, completou o secretário.

Flexibilização do comércio

O secretário também comentou sobre o decreto governamental que trata da retomada gradual do setor produtivo e o impacto disso para a economia estadual. “Esta retomada gradual está relacionada com o grau de ocupação das UTIs, que passa por 70%, 60% até chegar em 50%. É uma pandemia mundial, as vidas têm que ser protegidas e o nosso governo, com muita cautela e responsabilidade tem olhado para essa retomada gradual”.

A crise não é apenas porque alguns setores estão fechados, mas porque estamos diante de uma pandemia, onde as pessoas estão com receio de comprar! Os gastos com saúde e alimentação são inevitáveis e se mantém, mas alguns setores como vestuário, restaurantes, hotelaria, aviação foram duramente castigados por essa pandemia”, finalizou o Marco Antônio Queiroz.

Foto: Júnior Ventura

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