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“Precisamos deixar a vida continuar em outra pessoa”, afirma coordenador da Central de Transplante de Sergipe

Por Assessoria da Parlamentar

Atendendo a um convite da deputada estadual Maria Mendonça, o coordenador da Central Estadual de Transplantes de Sergipe, Benito Fernandez, falou aos deputados e à sociedade sergipana sobre a importância da doação de órgãos e o quanto esse gesto garante vida a outras pessoas. “Nós sepultamos órgãos diariamente por falta de informação. A necessidade de transplante é diuturna. Precisamos deixar a vida continuar em outra pessoa”, afirmou Benito, ao defender iniciativas que visem  

Benito Fernandez destacou que em Sergipe, segundo as estatísticas da Central, as chances de as pessoas precisarem de transplantes são bem maiores do que efetivamente serem doadoras. Isso porque, segundo explicou, apenas de 2% a 3% dos óbitos hospitalares que ocorrem são por mortes encefálicas.

“Todo ser humano deveria ter essa clareza de dar continuidade a sua vida em outras vidas. Digo isso porque perdi um irmão com 21 anos, pois na época não existia transplante de coração. Perdi também um afilhado que teve leucemia e que não conseguiu um doador de medula óssea e foi a óbito. Então, eu defendo essa causa com amor”, afirmou Maria Mendonça, emocionada ao falar sobre o assunto.

No Brasil, mais de 46 mil pessoas esperam doação de órgãos. Fernandez ressaltou que os pacientes que hoje aguardam por um transplante jamais se imaginaram nessa situação, assim como as suas famílias. Ele observou que a doação de rim lidera a lista de maior demanda e necessidade de transplante. “Podemos até falar em uma pandemia de insuficiência renal crônica no mundo”, frisou, acrescentando que, a cada dia, mais pessoas perdem a função renal por causa dos maus hábitos alimentares, a exemplo do consumo de produtos industrializados, além da falta de atividade física ou do uso indiscriminado de anti-inflamatório sem prescrição médica.

O país, de acordo com ele, possui o maior sistema público de transplante do mundo, com 95% das cirurgias realizadas com recursos da União, pelo Sistema Único de Saúde (SUS) que oferece assistência integral ao paciente transplantado.. “Temos uma estrutura muito bem organizada que chamamos de Sistema Nacional de Transplante. Sergipe nunca fez transplante de pulmão e de fígado, mas são captados os órgãos no Estado e disponibilizados para serem transplantados em outras unidades da federação”, afirmou o especialista.

Fernandez lembrou que Sergipe é pioneiro em transplante cardíaco, sendo o primeiro realizado no Hospital de Cirurgia na década de 80. “Precisamos resgatar esses transplantes no estado. O Hospital do Coração já está autorizado e estamos aguardando a finalização da contratação da SES com a instituição para que retomemos os transplantes renais”, destacou.

 

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