Em sua participação na Sessão Plenária da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) desta terça-feira (8), o deputado Luciano Pimentel (PP) utilizou o pequeno expediente para destacar a nota máxima atribuída ao Estado de Sergipe pela agência de risco Fitch Ratings.
Entenda
Uma das três principais agências internacionais de avaliação de crédito do mundo, atribui ao nosso Estado, a nota AAA, a mais alta classificação concedida a estados e municípios. A secretária estadual da Fazenda (Sefaz), Sarah Tarsila, afirmou que com o resultado da Fitch, vai ficar mais fácil captar investimentos de outros países. Com isso, vamos ter mais indústrias, o que aumenta a receita tributária e diminui as transferências governamentais, que são o Fundo de Participação dos Estados (FPE). Não podemos esquecer que metade das receitas de Sergipe vem das transferências governamentais*.
“Quero destacar aqui este momento que é muito positivo para o Estado de Sergipe. Os resultados da política fiscal adotada pelo governador Fábio Mitidieri, por meio da Secretaria de Estado da Fazenda, são destaque, mais uma vez, depois de conquistar a nota A na avaliação do STN, do Tesouro Nacional, Dessa vez, a renomada agência de risco Fitch, atribuiu a Sergipe a nota AAA. Pouquíssimos estados, pouquíssimos municípios no Brasil, conseguem uma conquista tão elevada no que se refere à sua gestão econômica financeira, demonstrando o trabalho excepcional que o governo de Sergipe tem feito na política de gestão econômica financeira do Estado. E aí, mais uma vez, eu quero aqui ressaltar o trabalho da equipe da Sefaz e do governador do Estado para que Sergipe continue avançando. Que hoje é um dos estados menos endividados do Brasil, com uma capacidade enorme de endividamento e credibilidade junto às instituições financeiras nacionais e internacionais. Então, isso é uma marca muito importante para o governo do Estado, para todo o sergipano”, exaltou, o deputado.
Para conceder a nota a Sergipe, a agência levou em conta aspectos sociais, políticos e econômicos, como o volume da dívida sergipana, a governança, o ambiente político, a margem de manobra do orçamento e a possibilidade de insolvência (ou seja, o governo não conseguir saldar as obrigações contraídas). A classificação, ou rating, é dada em forma de letras, que compõem uma escala que vai de ‘AAA’, a mais alta, a ‘D’, que representa situação de calote. Quanto maior a nota, menor o risco de inadimplência, e vice-versa.
No relatório divulgado foram elencados diversos pontos positivos em relação à situação fiscal do estado, como o fato de as despesas terem registrado crescimento inferior ao das receitas nos últimos anos. De acordo com a agência, o Governo adotou uma regra fiscal que tem como meta uma poupança corrente de, pelo menos, 5% das receitas correntes, o que contribui para a sustentabilidade das despesas*.
*Com informações do Portal Movimento Econômico
Foto: Jadilson Simões / Agência de Notícias Alese