Em pronunciamento realizado na manhã desta terça-feira (03) na Assembleia Legislativa de Sergipe, a deputada estadual Dra. Lidiane Lucena destacou duas importantes iniciativas voltadas à valorização dos catadores e catadoras de materiais recicláveis no estado: o lançamento do Programa Pró-Catadores Sergipe e a instalação do Espaço Acolher.
O Programa Pró-Catadores Sergipe, desenvolvido pelo Sebrae em parceria com os governos federal e estadual, vai beneficiar diretamente 34 organizações associativas em 32 municípios sergipanos, com foco na inclusão produtiva, geração de renda e apoio à comercialização dos materiais recicláveis. A iniciativa também prevê capacitações, suporte técnico e entrega de equipamentos de proteção individual (EPIs) para os trabalhadores.
A iniciativa ganha ainda mais peso ao levar em consideração que, segundo dados do Instituto Pragma, o Nordeste abriga mais de 550 organizações de catadores, sendo que Sergipe ocupa o 4º lugar, com 52 unidades e quase 2 mil cooperados. “Um esforço coletivo que agora conta com mais estrutura, apoio e integração com o poder público”, destacou Dra. Lidiane.
Já o Espaço Acolher, criado pela Secretaria de Estado da Assistência Social, Inclusão e Cidadania (Seasic), representa um marco ao oferecer para os catadores um ambiente seguro para que possam deixar seus filhos, de 2 a 12 anos, enquanto trabalham durante os festejos juninos. O local, que funciona das 16h às 7h, oferece alimentação, acolhimento e atividades lúdicas e educativas, garantindo tranquilidade às famílias e segurança aos meninos e meninas.
A deputada ressaltou ainda o protagonismo feminino à frente dessas ações, destacando o trabalho de Priscila Felizola, superintendente do Sebrae Sergipe, e de Érica Mitidieri, secretária de Estado da Inclusão Social e primeira-dama de Sergipe. “São mulheres competentes, sensíveis e inovadoras, que demonstram que a gestão pública pode e deve ser feita com olhar humano”, afirmou.
Para Dra. Lidiane, as duas iniciativas são exemplos concretos de políticas públicas bem-sucedidas, que aliam responsabilidade ambiental, inclusão social e transformação sustentável. Em suas palavras finais, reforçou: “Não há economia circular sem inclusão social. Não há sustentabilidade sem justiça. E não há futuro possível sem reconhecer o valor de quem trabalha com dignidade para cuidar do nosso meio ambiente.”