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Contribuições da UFS para Sergipe é tema de palestra na Alese

Os debates da Assembleia Legislativa de Sergipe na manhã desta quinta-feira, 05, giraram em torno da Universidade Federal de Sergipe (UFS). O reitor da universidade, Ângelo Antoniolli, ocupou a tribuna para apresentar as “Contribuições da UFS para o desenvolvimento de Sergipe”, ao lado de pró-reitores, diretores de centro, professores e de representante da Adufs. O convite para a palestra foi feito por meio de requerimento da deputada estadual Ana Lúcia, presidente da Comissão de Educação, Cultura e Desporto da Alese.

Em sua palestra, o Reitor discorreu sobre a relevância da Universidade Federal de Sergipe para o desenvolvimento social, econômico e cultural do nosso Estado, sempre destacando o papel social cumprido pela universidade pública nos eixos ensino, pesquisa e extensão.

“A maior missão que temos a responder é, sem dúvida, a integração da nossa formação com a sociedade sergipana. Pela primeira vez na história dessa universidade, estamos construindo metodologias capazes de integrar o cidadão e o pesquisador. A UFS não está mais ensimesmada e é uma das poucas universidades que teve a coragem e a ousadia de chegar ao interior, mas não de forma hermética, mas de forma sincronizada e de forma a atender sua vocação principal que é o desenvolvimento da região” destacou o reitor da única universidade pública existente no Estado.

“É importante perceber que há um salto de qualidade muito claro quando há uma gestão que assume compromisso com a população e com um corte e um olhar específico de classe, que é a situação do Brasil a partir de 2003”, destacou Ana Lúcia, ressaltando que esta visão de compromisso de classe se refletiu nas universidades. Prova disso, explicou ela, foi a criação de novas18 universidades públicas nesse período, além da expansão da UFS para o interior sergipano.

Ao destacar o papel da universidade pública, Ana Lúcia explicou que quem mais é absorvido pelo mercado de trabalho são os profissionais oriundos da universidade pública. “As universidades privadas absorvem cerca de 50% dos recursos públicos destinado ao ensino superior, através dos financiamentos e da isenção de impostos e taxas, e não dão esse retorno para o mercado de trabalho”, frisou.

Melhorias na UFS

Nos últimos três anos, o campus de São Cristóvão vem recebendo diversas melhorias na estrutura física, a exemplo da inclusão de ar condicionados em todas as salas, da construção de novas didáticas, reforma e ampliação da Biblioteca Central e do Restaurante Universitário, intensificação da iluminação, inclusão de sistema de segurança eletrônica e da adequação dos prédios da UFS para torná-los acessíveis. Outro avanço é o tratamento do esgotamento sanitário da UFS, que está reaproveitando a água para irrigação e os dejetos sólidos para adubação.

Antoniolli apontou ainda que a inclusão de novos cursos, a exemplo de nutrição, engenharia de alimentos, ciência da computação e medicina veterinária, possibilitaram a ampliação de vagas e a construção de diversos novos espaços de aprendizado e serviço à comunidade, a exemplo do primeiro hospital veterinário público do Estado de Sergipe, que está prestes a ser inaugurado.

Outra novidade é a criação do Centro de Simulação e Práticas, um espaço de formação para profissionais de saúde de todas as áreas. “Isso vai criar um novo ambiente de saúde para Sergipe, não é só para a universidade, para os alunos da universidade, mas para a formação profissional continuada em saúde, pois é um laboratório referência para a formação nesta área”, contou o reitor da UFS.

Campus do Sertão

Ele também apresentou o projeto da obra do Campus do Sertão, no município de Nossa Senhora da Glória e contou que a Embrapa transferiu para a UFS um terreno no município para que possa ser construído o Campus de Ciências Agrárias. O projeto inclui quatro blocos de laboratórios didáticos, centro de vivência, biblioteca, centro de produção e práticas de ciências agrárias, abatedouro e frigorífico escola. “Com isso, vamos beneficiar todo o sertão”, destacou, informando que parte do Campus do Sertão deverá ser movido a energia solar.

Um aspecto importante referente ao Campus de Ciências Agrárias é a concepção de que o estudante dos cursos de medicina veterinária, zootecnia, agronomia e agroindústria, que serão ofertados no campus, irá aprender para fortalecer a agricultura familiar. “Este campus está sendo pensado como o primeiro campus orgânico para a experimentação acadêmica, de modo a não utilizar pesticidas. O desenvolvimento do semiárido está muito ligado à agricultura familiar, então a universidade e todo o seu lastro está voltado para a agricultura familiar”, explanou.
Parcerias com a Alese

Como forma de aproximar a universidade pública de Sergipe e a Assembleia Legislativa, Ana Lúcia sugeriu que seja firmado um convênio entre UFS e Alese no sentido de intensificar as ações da Escola do Legislativo. A proposta é promover a formação dos servidores da casa legislativa. “No Amazonas, existe até pós-graduação para os servidores da Assembleia Legislativa por meio de parceria com a universidade pública” exemplificou.

Outra sugestão feita pela presidente da Comissão de Educação, Cultura e Desporto da Alese é a contratação de estagiários da UFS para a Casa Legislativa, sobretudo nos campos da comunicação, direito, ciência da computação e educação, para a Escola do Legislativo. “Isso irá ajudar a universidade, pois fortalece a extensão”, sugeriu Ana Lúcia.

Fonte: Ascom Parlamentar Dep. Ana Lúcia (Débora Melo)

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