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Alese promove Webinar sobre Osteoporose com especialistas

Por Habacuque Villacorte

A Assembleia Legislativa de Sergipe, através da Diretoria de Atenção à Saúde, promoveu no início da noite dessa terça-feira (13), o Webinar: “Osteoporose: prevenção, controle e orientações sobre a doença”.

O debate foi mediado pela ginecologista do setor de Atenção à Saúde, Carmem Luiza Leite, e contou com as presenças dos reumatologistas Charles Heldan de Moura Castro (SP) e Denisson Santos Silva (SE); além da nutricionista Beatriz Figueiredo Leite.

O objetivo do evento foi chamar a atenção de todos para um problema que acomete 10 milhões de brasileiros, homens e mulheres, de acordo com a Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (Abrasso).

“A osteoporose é um problema sim de saúde pública. Segundo o IBGE a expectativa de vida no País é de 80 anos para as mulheres e 73 anos para os homens. Então precisamos ter uma qualidade de vida de excelência e esse tema é por mais relevante para todos nós que queremos chegar a esta fase”, saudou a mediadora Carmem Luiza Leite.

Charles Heldan de Moura Castro

Charles Heldan, por sua vez, iniciou dizendo que a Osteoporose é um problema de saúde global e que a maioria das pessoas não sabe que convivem com ela. “O osso é mais frágil e, por conta disso, a pessoa que tem osteoporose tem mais fraturas que são clássicas e características da doença. É importante que o diagnóstico precoce seja feito porque ele reduz os riscos das fraturas e suas consequências”.

O especialista ainda colocou que muitas pessoas acham que a fratura se resolve fácil, mas em cerca de um ano, 20% dos pacientes com fraturas em quadril acabam vindo a óbito. “Desde a infância nós já passamos a nos preparar para o envelhecimento. Desde criança e adolescentes precisam de uma dieta rica em cálcio; é interessante também diminuir o tempo das crianças em frente ao computador para elas praticarem mais atividades físicas. Isso vai ajudar para que elas possam envelhecer sem osteoporose”.

Durante o Webinar Charles Heldan defendeu que os pais retirem mais os refrigerantes das crianças, colocando o leite e defendeu que a prevenção, alertando para os riscos da obesidade já na infância. “Também podem contribuir para a osteoporose quem fez cirurgia bariátrica, o uso excessivo de bebidas alcóolicas e cafeína, drogas e medicamentos. São alguns dos fatores de risco o que nos obriga a fazer um rastreamento da doença”.

Em seguida a mediadora Carmem Luiza Leite ressaltou a importância de se fazer o exame de densitometria óssea que identifica a falta de cálcio nos ossos (se a pessoa tem ou não osteoporose). Charles Heldan ainda disse que o exame é indicado para mulheres a partir de 60 anos e homem a partir de 70, desde que não tenham os fatores de risco acima. “Agora quem tem esses fatores de risco já pode antecipar o exame preventivo”.

Denisson Santos Silva

O também reumatologista Denisson Santos Silva explicou que a osteoporose é uma doença mais propensa para mulheres e após a menopausa, mas ressaltou que por conta de alguns fatores de risco a doença pode aparecer em pessoas mais jovens, independente se homem ou mulher.

“O homem desenvolve osteoporose com o passar da idade. Temos que alertar sobre a ausência de vitamina D também! Qualquer coisa que atrapalhe a absorção do cálcio vai gerar uma antecipação da osteoporose abaixo da idade mais comum. E a vitamina D ajuda muito. Agora também tem que ter um cuidado com a exposição ao sol. É preciso ter pelo menos uns 30 minutos de exposição solar”.

Beatriz Figueiredo Leite

Por sua a nutricionista Beatriz Figueiredo Leite fortaleceu o discurso de uma dieta à base de cálcio, mas focando em outros nutrientes que podem favorecer como o magnésio, vitamina D, vitamina K e silício. Ele, por sua vez, alertou para o excesso de cafeína, de bebida alcóolica e de proteínas. “Nesse caso (proteínas) tem que ser dentro de um consumo adequado, nem pouco e nem demais. Uma dieta muito rica pode favorecer uma perda óssea”.

Ainda segundo ela estudos apontam baixo consumo de cálcio e outros nutrientes pela maioria da população. “Existe uma recomendação sobre os valores dos nutrientes para a pessoa ter uma saúde melhor. Pensando em cálcio, o adulto tem que atingir mil miligramas por dia; uma criança ou adolescente tem uma necessidade diária de 1,3 mg. É preciso também avaliar o coeficiente dietético do paciente antes de estimular uma suplementação de cálcio”.

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