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“É inadmissível tanto tempo sem resposta e sem justiça”, diz Linda Brasil ao relembrar morte de Marielle Franco

Por Assessoria Parlamentar

Há seis anos completos, também em 14 de março, a vereadora Marielle Franco (Psol) foi brutalmente assassinada no estado do Rio de Janeiro. Hoje, a deputada estadual, Linda Brasil, correligionária da vereadora pelo mesmo partido, abriu os trabalhos legislativos com homenagens à vereadora. Nas galerias estavam representantes da sociedade civil organizada com cartazes em homenagem às lutas e à vida de Marielle Franco.

A deputada iniciou sua fala explicando que algumas pessoas não entendem o porquê de tantas homenagens e de tantas perguntas sobre a morte de Marielle Franco. “Marielle representa uma nova forma de se fazer política, uma nova forma de ocupar os espaços que nos foram negados. Marielle dedicou sua vida à melhoria das condições e proteção de vida da população trabalhadora e de setores vulnerabilizados e o seu brutal assassinato, aos 38 anos, interrompeu sua vida, mas fez com que o mundo conhecesse a grandeza dos seus atos”, afirmou a parlamentar.

Marielle se tornou um símbolo de luta para todas as mulheres

“Marielle, presente! É a expressão ouvida por todo o país e fora dele no dia de hoje. Através dessa expressão, o Brasil demonstra indignação pelo covarde assassinato da vereadora e do seu motorista, Anderson Gomes, mas também homenageia a trajetória política ascendente e que representou mulheres, mães, mães solo, mulheres pretas, periféricas, faveladas, mulheres trabalhadoras e a população LGBTQIAPN+ e tantas outras lutas por um país mais justo e mais igual que a vida e a luta de Marielle representavam.

“Eu sou porque nós somos”

A deputada lembrou que Marielle sempre usava a expressão “Eu sou, porque nós somos”. Linda ponderou que a homenagem à Marielle é uma homenagem à democracia e ao fortalecimento de casas legislativas como a Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese). “Quando as pessoas tentam banalizar as mulheres, tentam banalizar as lutas de Marielle que foi uma mulher negra, LGBTQIA+, favelada, trabalhadora, lutadora a favor dos direitos humanos e essa homenagem vem contribuir para o fortalecimento da democracia e das casas legislativas como essa aqui, que deve ser uma casa autônoma, independente e eu só estou na política porque tem outras que vieram antes de mim e estou também para outras mulheres virem”, destacou a deputada.

Linda falou ainda que a luta de Marielle era coletiva. “Não era só Marielle, não é só Linda Brasil, nós somos um coletivo de mulheres que se organizou e que vai continuar se organizando com consciência e com empoderamento. Para enfrentar todo tipo de interrompimento, de intimidação, de sarcasmo e de tentativa de silenciarem nossas vozes”, concluiu a parlamentar.

6 anos de um crime sem respostas

Em 14 de março de 2018, o carro no qual estavam a vereadora e seus assessores, foi alvejado por vários disparos de arma de fogo que culminaram na morte dela e do seu motorista, Anderson Gomes. O duplo assassinato nunca foi elucidado pelas forças da segurança pública do estado do Rio de Janeiro. O atual presidente, Lula da Silva, tomou para si a responsabilidade de descobrir quem foram os mandantes do crime. A deputada Linda Brasil cobrou respostas sobre o crime.

 

FOTO: ASSESSORIA PARLAMENTAR

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