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Zezinho Sobral defende quebra de monopólio e abertura da competitividade

Por Stephanie Macêdo

Durante a Sessão Plenária de hoje (28), o deputado Zezinho Sobral (Podemos) fez uma ampla reflexão sobre a atual conjuntura do país, em especial, no tocante a economia brasileira. Segundo expôs, o cenário é preocupante.

“Nosso país passa por  situações muito complexas. Há preocupação com o destino do nosso país, com o controle efetivo de nossas empresas e instituições e ainda com a direção política daquilo que está acontecendo com o nosso país”, declarou o parlamentar na introdução da sua explanação.

Ao falar sobre a condução da Petrobras no Brasil, pontualmente sobre a saída de Roberto Castello Branco da presidência da Petrobras e a chegada do general Joaquim Silva e Luna para assumir a estatal, Zezinho Sobral frisou sobre o desenfreado aumento dos combustíveis.

“No último dia do expediente, o presidente do Conselho, Roberto Castelo Branco, deu um aumento de 32% no gás, e lá ficou, sem poder ser revogado. E hoje a  gente verifica que aquilo que foi iniciado sob a bandeira de se consertar o país, tirando o agente político do Conselho de Administração das Empresas Públicas do Brasil, se transformou numa grande armadilha proposta por aqueles que pretendiam, não privatizar, e sim,  entregar o patrimônio das empresas brasileiras nas mãos do mercado privado. Mercado inominado, pois não sabemos nem quem é que compra”, declarou.

“Sobre o argumento de retirar o agente político dos conselhos de administração das estatais do Brasil, das empresas que detêm o monopólio, como Correios e Eletrobras, se retirou dali o controle social. Se era fonte de corrupção, que se cumpra. Mas, em nome disso o agente político foi retirado, ele que era capaz de influenciar, capaz de determinar ação e contenção e o fortalecimento da política nacional. Uma empresa é publica para atender interesse público. Empresa pública não é para gerar lucro”, salientou o parlamentar.

Segundo ainda expôs, quem tem essa ideia  de que empresa pública deve gerar lucro foi o ex-presidente Michel Temer. “Temer  transformou a Petrobras  numa fonte de exploração do trabalhador brasileiro.  Em Sergipe, a Petrobras explorou a plataforma em Piranema, tirou o óleo e reinjetou o gás, nenhum gás foi utilizado, pois não investiram em se fazer  um gasoduto. Inúmeros poços estão descobertos e inexplorados há mais de 10 anos. Não se investiu, invés disso, fechou bases. A Petrobras não permite que ninguém invista no país”.

Remédio

O deputado declarou que a saída para a economia brasileira está na abertura da competitividade. “O Brasil hoje, para ter uma consequência daqui há cinco anos, não menos que isso, precisa se abrir para a competitividade, quebrando urgente o monopólio e permitindo que outras empresas explorem, refinem e distribuam combustivos em nosso estado. E tragam petróleo para vender aqui também.  E gás também! Pois a CELSE traz gás do Catar e bota qui na Barra dos Coqueiros mais barato que o gás que se tira em Carmópolis.  Não é imposto não, é o mesmo. A Petobras está negando isso”, colocou o parlamentar.

Para Zezinho Sobral é necessário que o pais faça uso da competitividade e concorrência, saindo do monopólio e  do oligopólio, a abrindo para a concorrência pública. Avalia que o  ministro da Economia, Paulo Guedes, perdeu o controle da economia.

“Há um processo gigantesco de desestruturação da economia brasileira, onde a base de ações e medidas tomadas deu-se no  no governo Temer e esse governo atual não tem noção ou  tem interesse de corrigir”, avalia, sugerindo mudança na legislação brasileira.  “Ou se muda a legislação das leis ou se abre um processo de queda de monopólio e abertura de concorrência urgente no país”, concluiu.

 

Foto:  Joel Luiz

 

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