Por Stephanie Macêdo
O governador Belivaldo Chagas sancionou a lei que fica reconhecido de Utilidade Pública Estadual, o Instituto Pangea – Meio Ambiente, Cultura e Educação (IPAN). A Lei Nº 8.784, publicada de 06 de novembro de 2020, é fruto de Projeto de Lei Ordinária da deputada Kitty Lima (Cidadania).
Fundado em 2011 em Aracaju, o IPAN é uma associação civil sem fins lucrativos que desenvolve atividades de consultoria, pesquisa e assistência técnica voltadas à defesa dos direitos sociais, ambientais e culturais, compreendidos como direitos socioambientais, mediante seu caráter científico, tecnológico, técnico, consultivo e extensionista.
Segundo a justificativa do Projeto de Lei, as atividades do Pangea fazem correlações entre sustentabilidade ambiental, fortalecimento das identidades culturais, promoção da educação, incentivo às manifestações artísticas, fomento à economia solidária e apoio aos modelos socioprodutivos sustentáveis, voltados para a autossuficiência e à garantia da segurança e soberania alimentar e nutricional.
A deputada defende que as ações do Instituto Pangea estão voltadas para o reconhecimento, preservação, conservação, valorização, potencialização e regularização relacionadas aos recursos naturais e patrimônios culturais através do fomento das produções e difusões de estudos científicos e saberes populares.
“O instituto tem a finalidade de estimular modelos socioprodutivos sustentáveis, voltados para a geração de trabalho e renda de comunidades tradicionais e em vulnerabilidade social, de maneira a fomentar a produção de conhecimento a partir do diálogo entre a perspectiva cientifica e a diversidade das matrizes dos saberes e afazeres tradicionais”, destaca a propositura, votada por unanimidade na Casa Legislativa de Sergipe em 22 de outubro deste ano.
O Pangea é formado por profissionais de diferentes áreas do conhecimento, habilitados para prestações de serviços, idealizações e execuções de projetos, programas e planos de ações.
Imagem Ilustrativa:Pixabay