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Outubro foi marcado na Alese por Centenários de Nascimento

Duas grandes personalidades foram homenageadas pelo Centenário de Nascimento na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) no mês de outubro deste ano. O advogado, procurador Geral da República, Osman Hora Fontes, um dos fundadores da Faculdade de Direito de Sergipe, que deu origem ao curso de Direito da Universidade Federal de Sergipe, indicado pela deputada estadual Ana Lúcia, em consonância com a Academia Sergipana de Letras Jurídicas, o Ministério Público Federal (MPF), a Universidade Federal de Sergipe (UFS), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), e a Corte de Contas do Estado. Na oportunidade, a Casa Legislativa fez a entrega da Medalha da Ordem do Mérito Parlamentar, maior honraria do Poder Legislativo Estadual aos familiares de Osman, em reconhecimento à contribuição do educador e jurista na formação intelectual e política de várias gerações sergipanas, bem como o Centenário do professor, ex-deputado, ex-governador de Sergipe, membro da Academia Sergipana de Letras e ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe, Manoel Cabral Machado, indicado pelo presidente do Poder Legislativo, o deputado estadual Luciano Bispo, em parceria com Tribunal de Contas de Sergipe e a Academia Sergipana de Letras.
As homenagens fazem parte da programação do Projeto Realizadores, que visa manter viva a memória de homens e mulheres que fizeram história e contribuíram significativamente para o engrandecimento do Estado de Sergipe.

 

Conheça um pouco a História dos Homenageados:

Osman Hora Fontes
Nascido no dia 3 de outubro de 1916, na cidade de Riachão do Dantas, considerada por ele “cidade presépio”. Ainda na primeira infância, veio com seus pais residir em Aracaju, onde teve acesso à escola e à vida social. Apesar de viver na capital, nunca se desligou afetivamente da sua cidade natal.
Em Aracaju, Osman estudou na Escola Tobias Barreto e no Atheneu Sergipense. Aos 16 anos, concluiu o curso de nível médio e seguiu para o Rio de Janeiro, onde ingressou na Faculdade de Medicina. Após um ano, decidiu abandonar os estudos médicos para tentar nova carreira: foi quando ele ingressou na Faculdade Nacional de Direito.
Ao retornar a Aracaju, já Bacharel em Direito, foi aprovado em concurso para atuar como juiz na cidade de São Cristóvão. Um ano depois, fez a opção de trabalhar como advogado operário. Pela sua vivência como advogado, chegou a presidir a seccional da Ordem dos Advogados do Brasil em Sergipe e a lecionar na Escola Técnica do Comércio a disciplina “Direito Operário”.
Quando atuava como advogado, Osman foi convidado por Augusto Maynard Gomes para ser Chefe de Polícia, cargo equivalente a Secretário de Segurança Pública. Após cerca de um ano na função, voltou a advogar.
Neste período, Carlos Valdemar Acioli Rollemberg foi promovido e passou a exercer a função de procurador federal no Rio de Janeiro e indicou Dr. Osman para ser o Procurador Geral da República em Sergipe. Ele aceitou o desafio, passando nove anos de forma interina na função, até ser nomeado titular e Procurador Chefe do Estado, cargo que ocupou por 37 anos, até sua aposentadoria.
Outra contribuição importante de Osman foi sua participação no movimento de fundação da Faculdade de Direito de Sergipe, sob a liderança do Dr. Gonçalo Rollemberg Leite, durante o governo e com o apoio de Dr. José Rollemberg Leite. Após a fundação, ele passou a ser um dos professores catedráticos da faculdade. Apaixonado pela docência, Osman ficou conhecido como grande intelectual e louvável professor de Direito Penal e de Direito Penitenciário.

 

Manoel Cabral Machado
Nasceu em Rosário do Catete, no dia 30 de outubro de 1916. Foi criado em Capela, que considerava o seu verdadeiro torrão natal. Depois de bacharelar-se em Direito na Bahia, ocupou diversos cargos na administração pública, primeiro como secretário do prefeito de Aracaju, José Garcez Vieira, passando pelo governo de Sergipe, onde foi diretor do Serviço Público no governo Maynard Gomes.
Foi secretário da Fazenda e secretário chefe da Casa Civil no primeiro governo José Rollemberg Leite; secretário da Educação no governo Celso de Carvalho e procurador geral no governo Antônio Carlos Valadares. Simpatizante do integralismo antes de tornar-se um dos líderes do Partido Social Democrático, o PSD, foi deputado estadual por três legislaturas, líder do governo Arnaldo Garcez e da oposição a Leandro Maciel e Luiz Garcia.
Chegou a vice-governador do Estado no governo Lourival Baptista. E foi conselheiro e primeiro presidente do Tribunal de Contas do Estado, em 1970, quando o órgão foi fundado. Cabral Machado presidiu o Tribunal de Contas mais duas vezes, em 1977 e em 1985.
Nas décadas de 40 e 50, ele foi professor fundador de quatro faculdades — Ciências Econômicas, Direito, Filosofia e Serviço Social —, escolas que formam o núcleo inicial da Universidade Federal de Sergipe. Já aposentado, Cabral Machado foi diretor do Departamento Jurídico do Tribunal de Justiça, de onde se retirou quando se agravou a cegueira.
Cronista, ensaísta, poeta, cientista, ficcionista e eloqüente orador, ele sempre colaborou na imprensa e no Jornal da Cidade publicou os últimos artigos, uma série sobre os primeiros conselheiros do Tribunal de Contas. Escritor de muitos livros, Cabral Machado também era membro da Academia Sergipana de Letras e da Academia Brasileira de Ciências Sociais.
O prolífico Manoel Cabral Machado, que com a esposa e prima capelense Lourdinha teve seis filhos, morreu no dia 13 de janeiro de 2009, aos 92 anos.

 

Por Agência Alese de Notícias com informações TCE/SE
Foto: Divulgação

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