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Moradores da Caueira buscam apoio político para resolver problema da região

Por Kelly Monique Oliveira – Rede Alese

Moradores do povoado Caueira, no município de Itaporanga D’Ajuda, lotaram as galerias da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) na manhã desta sexta-feira, 31. A expectativa é de que encaminhamentos sejam tomados para se resolver a problemática garantindo a manutenção das propriedades da região. A audiência pública teve como tema: “Caueira: obstáculos e desafios ao desenvolvimento” e foi de iniciativa do deputado estadual Luciano Pimentel (PSB).

Presidente da Associação dos Moradores do Loteamento Caueira, Emanuel Barbosa Alves

De acordo o presidente da Associação dos Moradores do Loteamento Caueira, Emanuel Barbosa Alves, aposentado e morador há mais de 30 anos, os donos de casas da praia da Caueira buscam apoio político para resolver o problema, pois todas as atitudes que forem tomadas na região implicam na perda de grande investimento realizado pelos governos municipal, estadual e federal.

“Não é justo punir os moradores que investiram na região, incentivados pelos governos quando instalaram a orla, pavimentaram as ruas, colocaram água tratada, posto policial e construíram a ponte Joel Silveira, que na época diziam que era para fomentar o desenvolvimento das praias do litoral Sul”, lembrou o presidente da Associação.

Emanuel Barbosa Alves ressaltou também que todos da Caueira acreditam que o estado passa por crise financeira e não reverter a situação implicaria em grande prejuízo. “Esperamos resolver de uma forma que o meio ambiente não seja agredido e não cause prejuízo aos moradores. Além disso, todo estado de Sergipe se orgulha da Caueira por ser um destino turístico a ser explorado. Na localidade temos mil residências e, por conta disso, toda essa decisão implicaria um grande prejuízo social e financeiro para todos”, afirmou.

Histórico

Em abril, os proprietários de residências erguidas na praia da Caueira foram surpreendidos com uma decisão judicial, baseada na ação civil impetrada pelo MPF/SE, que proibia construções na localidade, sob a alegação de que a região está inserida em área de preservação ambiental.

Após audiência de conciliação no MPF/SE, foi concedido aos órgãos envolvidos no processo um prazo de 60 dias úteis para apresentação de um cronograma de ações a serem executadas por cada ente, bem como uma proposta de como resolver o conflito de forma consensual.

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