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“Julgamento de Lula parecia um debate político”, critica Ana Lúcia

A deputada estadual Ana Lúcia (PT) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa, na manhã dessa quinta-feira (11), para destacar os atos promovidos pelas centrais sindicais e movimentos sociais em Curitiba (PR), no período que antecedeu o interrogatório do ex-presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva (PT), para o juiz federal Sérgio Moro. Para ela, o julgamento de Lula é mais político do que jurídico. Ela também destacou a passagem do 13 de Maio.

Ao fazer seu pronunciamento, a deputada petista destacou que Lula é “a maior liderança popular da América Latina e que é reconhecido pelo mundo inteiro”. “Ele está sendo ouvido a partir de um processo criminal e nos dias 9 e 10, essa semana, os movimentos sociais, as forças progressistas e os diversos segmentos da igreja se mobilizaram para se fazerem presentes em Curitiba. O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) também montou um acampamento por lá e no primeiro dia promoveu uma marcha em direção à igreja na praça da Democracia”.

A deputada estadual destacou ainda que um juiz federal e outros juristas promoveram uma espécie de “aula pública” para dar explicações sobre a Operação Lava Jato. “Me chamou a atenção a explicação do juiz federal do Paraná, que é nordestino e eticamente não julgará nenhum processo que chegar para ele sobre a Operação. Se julgará impedido, apontou vários vícios e erros e que colocou que um dos pontos positivos nisso tudo foi esclarecer para a população que a Justiça tem lado neste País, que não é neutra”.

Para Ana Lúcia, o interrogatório de Lula por Sérgio Moro mais parecia uma debate político. “Assistimos um debate entre o ex-presidente, o Ministério Público Federal e o juiz federal. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) foi ouvido sem qualquer interferência. É preciso aprender a respeitar para ser respeitado! Vivemos sob uma crise da democracia, das nossas instituições. O Legislativo, que nós vivemos por exemplo, passa por uma profunda crise”.

A petista enfatizou ainda que estão em jogo os direitos dos trabalhadores conquistados nos últimos 70 anos. “Foram dois atos em defesa da democracia e dos direitos sociais trabalhistas. Dia 17 teremos uma grande mobilização e dia 24 os trabalhadores, do meio rural e urbano, vão marchar para Brasília, onde vão fazer com que os congressistas ouçam a população e respeitem os direitos do povo”.

“Infelizmente vivemos em um País preconceituoso, e Lula tem sofrido isso, pela luta operária, por ser oriundo do semiárido nordestino. Ele superou todos os desafios e tornou-se a maior liderança popular. É preciso defender a socialização da riqueza. Só se chega à Justiça Social com uma sociedade equilibrada. Mas não é isso que vemos no sistema econômico atual”, completou a deputada.

13 de Maio

Por fim, Ana Lúcia prestou uma homenagem aos movimentos negros pela passagem do Dia 13 de Maio. “Mesmo depois da Lei Áurea, muitos direitos continuaram sendo negados. Saíram dos engenhos, da situação de escravos, mas continuaram sendo torturados e explorados. O processo de reparação deste País demanda muito tempo. Nada devemos a elitizada princesa Isabel, mas ao empoderamento das mulheres negras que resistiram e lutaram”, disse, defendendo que é preciso romper o preconceito racial que ainda persiste no País.

 

Por Agência de Notícias Alese

Foto: Jadílson Simões

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