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Jornalistas: estudo mostra mais ataques às mulheres que aos homens com a mesma profissão

23/2/2022

Por Stephanie Macêdo- Alese (*)

Nesta quarta-feira, 23 de fevereiro, o Programa ‘Elas no Comando’, da TV Alese, debateu um tema que envolve preconceito e racismo direcionado as mulheres, nas Redes Sociais.

Entre janeiro e dezembro de 2021, mulheres jornalistas foram atacadas 78 vezes – uma média de seis agressões por mês. Os números foram registrados no âmbito do projeto “Violência de Gênero Contra Jornalistas”, uma iniciativa da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) em parceria com outras entidades e apoio da Unesco. Ao todo, foram 62 mulheres jornalistas vítimas de agressões, ofensas, intimidações e ameaças. O levantamento mostra que 62% dos ataques ocorreram enquanto as profissionais cobriam questões políticas.

Twitter

Feita pela Revista AzMina e pelo InternetLab, uma análise sobre os ataques sofridos por jornalistas brasileiras no Twitter confirmou o que já havia sido revelado em relatórios semelhantes, feitos por entidades como a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji).
Segundo o trabalho, que monitorou 200 perfis de jornalistas brasileiros no Twitter (133 mulheres e 67 homens) entre 1 de maio e 27 de setembro, as profissionais de imprensa do país recebem mais do que o dobro de ofensas em seus perfis do que colegas homens.
A análise destaca que, em sua maioria, os ataques contra jornalistas “tentam deslegitimar a capacidade intelectual feminina para o exercício da profissão e silenciar a imprensa”.

Ranking de jornalistas de ataques no twitter

No topo do ranking das jornalistas estão Eliane Cantanhêde, colunista do Estadão; Vera Magalhães, apresentadora do
programa Roda Viva, colunista no jornal O Globo e comentarista na rádio CBN; Daniela Lima, apresentadora da CNN; Miriam Leitão, jornalista de O Globo, TV Globo, Globonews e CBN; e ainda as jornalistas Cynara Menezes, do site Socialista Morena e Sandra Terena, cineasta indígena.

Entrevistas

No programa de hoje a apresentadora e jornalista Aline Braga conversou com  Sandra Terena e  Cynara Menezes. Ambas  aparecem no ranking de jornalistas atacadas por postagens no Twitter.

Sandra Terena é jornalista e especialista em Políticas Públicas. Atuou como Secretária Nacional da Igualdade Racial. Inscrita na plataforma do Twitter desde 2009, a jornalista tem mais de mais de 65 mil seguidores.

Cynara Menezes é jornalista independente. Editora do site socialista morena, já foi repórter em diversos veículos de comunicação, como Folha de S.Paulo, Veja e Carta Capital. No Twitter desde 2009, ela tem mais de 290 mil seguidores.

As jornalistas falaram sobre perfis – de onde partem os ataques. Dos termos ofensivos e estigmatizantes, com o objetivo hostilizar e descredibilizar as jornalistas, entre outros assuntos, como a importância da denúncia.

O Programa

A entrevista de hoje pode ser vista através do Youtube da Tv Legislativa. Ao vivo, o ‘Elas no Comando’ é veiculado de terça a quinta-feira, às 16h30, pelo canal 5.2 da Tc Alese. 

 

 

Com informações adicionais da ABI e Rede Brasil Atual(*)

Foto: Joel Luiz – Alese

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