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Frente Parlamentar em Defesa da Mulher conclui visitas a órgãos públicos

A Frente Parlamentar em Defesa da Mulher que tem como presidente a deputada estadual Goretti Reis (PMDB), que também preside a secretaria Especial da Saúde da Unale concluiu na manhã dessa sexta-feira (8), as visitas feitas aos órgãos públicos com projetos e atendimentos à mulher, indo ao Ministério Público Estadual (MPE), e a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes.
No MPE, participaram os deputados Georgeo Passos (PTC), e Maria Mendonça (PP), e a enfermeira forense Zenaide Cavalcanti de Medeiros, que foram recebida pela promotora do Centro de Apoio Operacional em Segurança Pública do Ministério Público Estadual (CAOPs ), Gicele Mara D’Àvila Cavalcante Fontes. A promotora apresentou os programas que o MPE desenvolve na defesa da mulher vítima da violência doméstica, sexual e moral.
 “Fazemos um trabalho de coordenação de todas as áreas da mulher e distribuímos para os órgãos responsáveis onde o CAOPs recebe os registros do Disque 180, número destinado para denúncias de violência contra a mulher. Com isso avaliamos os casos e damos o encaminhamento aos Conselhos Tutelares, Delegacias, e outros departamentos responsáveis por cada situação”, explicou a promotora.
Com o desenvolvimento dos projetos, a promotora relatou que é possível reconhecer as violências mais comuns que as mulheres sofrem.  Observou que muitas têm constrangimento em narrar as agressões, ou temem a exposição, com medo da reação dos companheiros por causa da dependência psicológica e financeira. “Precisamos desenvolver campanhas educativas para melhorar o acompanhamento das vítimas. O CAOPs tem algumas estatísticas que revelam as agressões por bairros, o perfil do agressor e o tipo de agressão, mas é necessário uma unificação do atendimento, nisso a Frente Parlamentar pode contribuir para a melhoria, observou Gicele.
A Maternidade Nossa Senhora de Lourdes também foi visitada na manhã de hoje e a equipe foi recebida pelo superintendente Luís Eduardo Correia. O administrador explicou como a equipe da maternidade recebe a mulher que precisa ser submetida a exames quando é violentada sexualmente, e como é feito o apoio durante o internamento e depois da alta.
Foto Ascom

Foto Ascom

“Temos uma equipe multidisciplinar que preserva essa mulher que chega fragilizada e procuramos suprir toda a carência afetiva, emocional, psíquica. Quando ela sai da maternidade o atendimento continua durante seis meses. Hoje,  a violência sexual atinge todas as camadas da sociedade e a mulher acaba sendo discriminada, aqui tentamos ajudá-la a superar os traumas”, explicou Luís Eduardo afirmando que o trabalho da Frente Parlamentar é de grande valia para auxiliar a maternidade a manter o atendimento diferenciado.
Novas ações
A deputada Goretti Reis, disse que, com o fim das visitas aos órgãos públicos, uma nova etapa de ações começa a ser desenvolvida pela Frente Parlamentar. “Diante do levantamento que fizemos dos locais visitados, iremos elaborar  um relatório com as necessidades e as demandas que precisam ser melhoradas”, afirmou.
Para Goretti, o primeiro problema detectado é a falta de divulgação dos serviços que Sergioe oferece para o atendimento de mulheres vítimas de qualquer violência. “Os órgãos públicos funcionam, independentes, mas com o objetivo individual de cada um, atendendo as suas demandas. O que é preciso no momento é uma ampla divulgação dessa ações para que a população fique ciente desse atendimento”, acrescentou.
Nos cinco órgãos visitados, o atendimento que mais chamou a atenção da parlamentar, foi o dispensado às mulheres na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes. “Diferentemente dos outros a maternidade já executa o atendimento humanizado, com comprometimento que é modelo para todo o país”, frisou Goretti afirmando que o atendimento da Nossa Senhora de Lourdes vai servir de modelo para as ações da Frente Parlamentar.
A unificação do atendimento, é outra deficiência encontrada a partir das visitas. Goretti acrescentando que, é preciso ainda,  um setor estatístico para computar todos os dados das agressões cometidas contra as mulheres, sem a necessidade de encaminhamento de um órgãos para outro.
Por Ascom Parlamentar Dep. Goretti Reis – Cristina Rochadel

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