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Especialista faz exposição sobre Sífilis Congênita na Alese

Atendendo a uma indicação da presidente de Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, deputada estadual Sílvia Fontes (PDT), a enfermeira do Centro Estadual em Diagnóstico, Assistência e Pesquisa da Bahia (CEDAP/BA), Simone Andrade Porto São Pedro, fez uma exposição em plenário sobre Sífilis Congênita.

Mestra pelo Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Simone Andrade alertou para o crescimento dos casos de Sífilis em Sergipe. “É importante explicar que a Sífilis tem o diagnóstico e tratamento oferecido pelo SUS e tem cura. Basta procurar a unidade de Saúde”.

Em seguida, ela explicou que a triagem começa na Atenção Básica, que é a porta de entrada do atendimento. “Vejam que o gráfico mostra uma curva ascendente na taxa de detecção de Sífilis e o caso é ainda mais grave nos casos de Sífilis Congênita em menores de um ano, que prova que a gestante passou nove meses e não teve o diagnóstico”.

ALM_5124“Nesse caso as crianças portadoras têm que fazer o tratamento tardiamente e, muitas vezes, ou há o aborto ou as crianças nascem prematuramente”, acrescentou a especialista, fazendo uma série de exposições sobre os sintomas e os principais tratamentos de Sífilis.

Em aparte, o deputado Moritos Matos (PROS) questionou se a falta de informação por parte da sociedade tem contribuído para aumentar os registros de sífilis em Sergipe. Por sua vez, o deputado Venâncio Fonseca (PP) parabenizou a palestrante dizendo que “foi feita uma exposição com muito brilhantismo e muito conhecimento, rica em conteúdo e importante para todos nós”.

ALM_5119Por sua vez, a idealizadora da palestra, a deputada Sílvia Fontes disse que “quanto mais a gente facilitar o diagnóstico, quanto mais as mulheres possam ter acesso ao exame, você, mais chances nós teremos de reduzir os casos. Acho importante fazer o alerta para os gestores municipais também, porque a falta de informação faz com que as pessoas não cheguem aos postos, não busquem o tratamento devido”.

“Quando a gente não trabalha a prevenção, vemos sempre o leite derramado. A prevenção é positiva para todos os lados, para a população e também para os gestores municipais. Nossas equipes do PSF devem fazer essas triagens, esses acompanhamentos. Esta é uma doença antiga e por quê chegarmos em 2017 com índices tão altos? Vamos levar ao conhecimento da nossa secretaria da Saúde e tentar transmitir essas experiências por todo o nosso interior”, completou Sílvia Fontes.

 

Da Agência de Notícias Alese

 

Foto: Jadílson Simões

 

 

 

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