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Eleições: a internet e a existência da nociva fake news

A internet vem assumindo um papel cada vez mais relevante em diversos aspectos da vida social. Ela tornou-se um campo privilegiado de debates e disseminação de ideias, circulação de informações e participação social. Além disso, é um ambiente de intenso ativismo, funcionando como ferramenta de mobilização em favor das mais diversas pautas. A Internet também mudou a forma de comunicação entre políticos e eleitores, construindo um canal direto de contato. Ela permite que os eleitores acompanhem de perto e de forma dinâmica os passos dos candidatos durante a campanha, de modo que hoje a propaganda política já não se restringe aos jornais, ao rádio e às emissoras de televisão de grande audiência, tornando necessário que os candidatos estabeleçam um diálogo permanente com a grande massa de eleitores.

A importância que a Internet assumiu frente à política vem suscitando intensos debates. Em um momento pré-eleitoral, em que se acirram as disputas políticas dentro e fora da rede, surgem diversas preocupações sobre sua utilização como meio de propaganda e as consequências que determinadas práticas podem ter sobre o debate público e o exercício democrático. Afinal, em tempo de eleições, exercemos um direito fundamental para a democracia: o voto. Elegemos nossos representantes nos poderes Executivo e Legislativo, legitimando-os pela soberania do voto popular. As eleições são, também, um momento para repensarmos nosso papel na sociedade, bem como buscarmos caminhos para exercer nossa cidadania e direito à participação política. Por conta dessas preocupações com o papel que a Internet pode exercer nas eleições, foi introduzida uma série de mudanças na Lei Eleitoral brasileira (Lei 9.504/1997) que pode interferir na forma como candidatos e eleitores interagem na rede.

A  nociva “Fake News”. A desinformação adquiriu uma velocidade maior na era da Internet, transformando-se em parte do jogo político de nossas sociedades. Ela inclui não só as notícias falsas, mas também a publicação proposital de uma notícia antiga ou fora de contexto e a mobilização de grandes grupos — ou até mesmo robôs — para reforçar determinados discursos. Esse tipo de conteúdo, (Fake News) diante do potencial de alcance da internet, que é feito para ser compartilhado de forma massiva, vicia o debate público e compromete o exercício democrático que depende do voto informado.

Prevenção

A velocidade e a facilidade de compartilhamento de informações na rede permitem que notícias falsas se multipliquem e passem a influir na formação da opinião pública até que sejam, eventualmente, desmentidas. Títulos chamativos ou escandalosos, fotos apelativas e outros artifícios são utilizados para chamar a atenção dos leitores e persuadi-los a acreditar nesses conteúdos. Não existe fórmula mágica para o combate à desinformação. Cada denúncia deve ser analisada em seu contexto específico, sob o risco de se censurar manifestações legítimas. A melhor receita para aumentar a qualidade dos debates políticos ainda é a educação e a conscientização da cidadania. É importante lembrar que somos responsáveis pelas informações que compartilhamos e que suas consequências nem sempre se restringem ao mundo digital. Uma notícia falsa ou uma mensagem de ódio pode silenciar pessoas ou grupos inteiros. A discussão de ideias e posições, a defesa de propostas, partidos e candidatos faz parte da discussão democrática saudável em tempos de eleição e é direito garantido a todos nós. Mas temos que tomar cuidado para não alimentar a desinformação ou sermos vítimas dela.

A origem (fonte) da informação é a garantia de verdadeira informação. Caso encontre uma informação interessante, mas que lhe gere algum tipo de desconfiança (por exemplo, porque traz um dado muito urgente ou novo que não foi veiculado em nenhum outro lugar ainda), observe a fonte, ou seja, quem está dando a informação. Órgãos oficiais têm sempre sites, redes sociais, que publicam e atualizam suas notícias e atribuições.  Utilize sempre esse caminho, e na dúvida, não compartilhe.

 

Por Stephanie Macêdo – Rede Alese

Com informações da CGI

 

 

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