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Comemorações do Centenário de Maria Théthis Nunes são encerradas

Por Wênia Bandeira/Agência de Notícias Alese

Foram encerradas, nesta quinta-feira, 19, as comemorações do Centenário de Maria Théthis Nunes. O evento é realizado pela Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) em parceria com a Academia Sergipana de Letras e o Colégio Estadual Atheneu Sergipense.

Nesta quinta, foi realizada a Mesa Redonda Thétis Nunes, A Historiadora. houve ainda o Descerramento da Placa Comemorativa ao Centenário de Nascimento de Maria Thétis Nunes no hall de entrada do Centro de Excelência Atheneu Sergipense.

Professora Ester Fraga

A coordenadora da Mesa Redonda, Ester Fraga Vilas Boas Carvalho Nascimento, professora da Universidade Tiradentes (Unit), falou que Thétis foi importante para abrir as portas paras a mulheres. Ela foi a primeira mulher a dirigir o Colégio Atheneu.

“É uma intelectual referência para o nosso país pelas frentes que ela abriu para nós mulheres e pela sua inteligência, capacidade e competência de colocar em prática. Então, como historiadora ela tem muito a ensinar com sua trajetória dentro das instituições até mesmo em outros países. Ela nos ensina o método histórico, a importância das fontes para a pesquisa e como devemos trabalhar com estas fontes para preservá-las”, afirmou.

O presidente da Academia Sergipana de Educação (ASE), Jorge Carvalho, foi um dos expositores da Mesa. Ele detalhou a importância da professora para o povo sergipano. Ele pontuou que sua formação foi em história, assunto que teve sua dedicação por toda a vida.

Professor Jorge Carvalho

“Ser historiadora é a marca da vida dela, ela se dedicou desde que ingressou na Faculdade de Filosofia, na Bahia, a aprender o ofício de professora, a estudar as disciplinas que são necessárias, mas ela era uma professora voltada para a história. O curso que ela fez foram em geografia e história, era esse o diploma que a faculdade de filosofia oferecia. Hoje a maior produção de pesquisa sobre a história de livros que nós possuímos é resultado do seu trabalho”, declarou.

O ocupante da Cadeira 19 da ASE, José Lima Santana, também palestrou na Mesa. Ele destacou que a Thétis esteve a frente de uma nova maneira de pensa a história do estado, o que vem sendo referência para os demais profissionais.

 

Professor José Lima Santana

“É ícone como professora, eminentemente professora, educadora e historiadora. Ela foi, sem dúvida nenhuma, a pessoa que fez com que Sergipe repensasse a sua própria história, ela repensou Sergipe e nos obriga também a repensar. Eu estava em agosto de 1993 no Rio de Janeiro, em um seminário de literatura das Américas, e o grande escritor baiano, João Ubaldo Ribeiro, que foi aluno da professora Thétis, que morou em Aracaju, sintetizou assim: ‘Thétis foi a professora que ninguém há de esquecer’”, falou.

 

Fotos: Jadilson Simões/Agência de Notícias Alese

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