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Cia de Arte Alese ganha espaço nas escolas e ajuda formar cidadãos

Divulgar os trabalhos da Assembleia Legislativa de Sergipe e  contribuir com o exercício da cidadania de forma lúdica não apenas no plenário da Casa, mas nas escolas das redes públicas e particular de ensino. Esses vêm sendo os principais desafios da Companhia de Arte Alese, grupo de teatro formado por Tinho Torquato, Talita Calixto, Lidhiane Lima e Ybine Dias, sob a coordenação da atriz e produtora Mônica Moreira, que levam às comunidades, oficinas artísticas e esquetes teatrais educativas.

Tinho Torquato durante atuação

O Cia de Arte Alese foi criado em setembro 2015 com cinco integrantes e o projeto apresenta esquetes nas sessões plenárias, espetáculos infantis nas escolas públicas de Sergipe e oferece oficinas de teatro e artesanato. Os atores trabalham ainda com espetáculos de circo.

De acordo com o diretor artístico do Cia de Arte Alese, Tinho Torquato, o projeto foi aprovado pela presidência da Assembleia Legislativa de Sergipe. “A Cia de Arte Alese veio a partir da aprovação dessa ação social, pois tem como prioridade dialogar de uma forma mais lúdica, mais fácil, compondo o diálogo formal que a plenária tem, que os grandes expedientes tem, levando ludicamente as informações como formação de cidadania”, explica.

Serviço público autêntico

Grupo com a coordenadora após apresentação

No grupo há apenas seis meses, o ator Ybine Dias, destacou a importância do projeto enquanto serviço público autêntico. “Trata-se a interferência viva nas escolas; o resultado a gente não espera de imediato, a não ser os aplausos depois da apresentação das esquetes educativas. Mas, além disso, é uma sementinha que a gente planta, que daqui a 20 anos a gente estará fazendo essa interferência social de forma mais viva, ou seja, quando as crianças se sensibilizam e vão para a sociedade de forma mais tocada pela arte”, destaca.

Temas

Sobre os temas abordados nas escolas, Ybine Dias ressaltou que são geralmente sexualidade, problemas trabalhados dentro da sala de aula. “E ainda temas que falam sobre problemas de moral, a exemplo do bullying,  do machismo, temas feministas”, diz acrescentando que às vezes a direção da escola combina alguns temas com o grupo. “Isso, mas claro que tem algumas escolas que a gente vai em que as diretoras pedem para abordar alguns temas vivenciados , então a gente vai juntando tudo: a nossa experiência com a experiência das escolas”, completa Lidhiane Lima.

Formação

Os atores do Cia de Arte Alese possuem formação em Arte Cênica pela Universidade Federal de Sergipe. “Mas essa formação acadêmica é só uma parte da formação do artista e do ser humano. Lidhiane Lima e Talita Calixto fazem parte do Grupo Imbuaça, que é de grande importância para o teatro brasileiro, que faz de fato a história do teatro nordestino e do Brasil; Ybine Dias é mestre em Filosofia da Arte e bailarino, eu sou licenciado na UFS, então a gente junta toda a experiência e cria a partir do baixo custo nas criações das peças, dos cenários e esquetes”, informa.

As Aventuras da Leitura

Encenação no plenário da Alese

A atriz Talita Calixto falou sobre o espetáculo As Aventuras da Leitura, encenado pelo grupo com muito sucesso.

“Nesse espetáculo a gente aborda muito a sexualidade por meio do personagem chave que se chama Cacau, cujo nome gera dúvida, se é masculino ou feminino, então a gente traz isso dizendo que se trata de uma criança, pois a criança precisa viver, tem que se descobrir sem precisar ser apontada como gay, lésbica. A gente está vivendo muito isso hoje em dia e traz essa leveza através do personagem Cacau, abordando o tema da sexualidade enfatizando a importância da leitura, já que Cacau vai descobrindo um mundo através da leitura e as crianças vão viajando através da história e o resultado pra gente tem sido muito positivo”, comemora.

Seja no plenário da Assembleia Legislativa de Sergipe, nas escolas ou nos diversos espaços de atuação, a Cia de Arte Alese vem ensinando com muita alegria e emoção, fazendo os espectadores de todas as idades, darem risadas, derramarem lágrimas, mas principalmente aprenderem de forma lúdica, a importância da cidadania, dos direitos e o resgate à cultura.

Por Aldaci de Souza – Rede
Fotos: Jadilson Simões/Facebook do grupo

 

 

 

 

 

 

 

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