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Alese realiza palestra sobre a resistência negra à luz do Bicentenário de Sergipe

Por Kelly Monique Oliveira – Rede Alese

Aconteceu na manhã desta segunda-feira, dia 17, mais uma rodada do ciclo de palestra em comemoração aos 200 anos da Independência do estado, instituído por lei, como ano do Bicentenário. A iniciativa que está sendo idealizada pela Assembleia Legislativa (Alese), contou com a participação do professor doutor Petrônio José Rodrigues, que fez uma apresentação sobre a resistência negra à luz do Bicentenário da Independência de Sergipe. O debate teve como intermediador, o também professor doutor de História pela UFBA, Ancelmo Machado.

Durante a abertura oficial do evento, realizado de forma remota, o diretor de Comunicação da Alese, Irineu Fontes, parabenizou aos participantes e destacou a importância de tratar sobre a história de Sergipe.

“Esse processo dos 200 anos é uma proposta do deputado estadual Iran Barbosa (PT), com a aprovação dos demais parlamentares. Consequentemente, o presidente da Casa Legislativa, Luciano Bispo, criou uma comissão para trabalhar todo esse projeto de comemoração do Bicentenário que seriam várias palestras, como está acontecendo, seminários com professores sergipanos e de outros estados para falar um pouco sobre essa história tão importante para Sergipe, que não foi algo simples como algumas pessoas falam sobre a independência”, observou o diretor de Comunicação, Irineu Fontes.

O palestrante da vez, professor doutor em História pela Universidade de São Paulo (USP), Petrônio Domingues, externou satisfação e honra em participar de uma iniciativa tão grandiosa da Alese. Na oportunidade, enfatizou a importância de se fazer uma reflexão a cerca da presença da população negra na história de Sergipe.

“O objetivo da minha palestra é abordar a historiografia do negro em Sergipe, examinando alguns autores e obras que ao longo do tempo têm se destacado em trono da temática tanto no período da escravidão, como no posterior chamado de pós-abolição”, ressaltou.      

Petrônio Domingues observou que, em linhas gerais, a historiografia da escravidão do negro em Sergipe pode ser dividida em três fases. A primeira iniciou no ano de 1950 a 1980, a segunda fase, dos anos 80 até o final dos anos 90, e por fim, na terceira fase, que teve início do 3º milênio segue até os dias atuais. Durante seu discurso, o professor destacou o antropólogo Felte Bezerra, que contribuiu para a institucionalização das ciências sociais no estado com a publicação, no ano de 1950, da obra Etnia Sergipana, assim como citou Clóvis Moura, com a obra Rebeliões da Senzala, Ariosvaldo Figueiredo, com o livro O Negro e a Violência do Branco: o Negro em Sergipe, entre outros autores.

Foto: Rede Alese

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