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Georgeo: “Governo não tem uma crise de receita e sim de despesas”

Por Assessoria de Imprensa

O deputado estadual Georgeo Passos, Cidadania, mais uma vez fez uma análise sobre as finanças do Estado ao longo deste ano. E comparando os números da arrecadação até aqui, avaliou e constatou: o problema não é dinheiro em caixa.

Isso por que, segundo dados fornecidos pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), de janeiro até outubro deste ano, o Estado teve uma receita corrente líquida de mais de R$ 6,3 bilhões. Se comparado ao mesmo período do ano passado, Sergipe arrecadou cerca de R$ 5,9 bilhões.

Ou seja, um aumento de mais de R$ 400 milhões no mesmo período de 2018 para 2019. “Isso comprova que a receita tem crescido ano após ano. É só pegar os relatórios que estão disponíveis para todos”, salientou Georgeo, durante o grande expediente da sessão plenária desta segunda-feira.

Esmiuçando os números, é possível perceber que o aumento na arrecadação acontece todos os meses. O mês com a maior diferença é maio onde, neste ano, a receita corrente líquida foi de pouco mais de R$ 703 milhões, enquanto em 2018 a arrecadação foi de cerca de R$ 626 mi.

O parlamentar criticou o discurso do Executivo de que a arrecadação tem diminuído e de dificuldades nas contas adotado, inclusive, para defender o corte de direitos dos trabalhadores. Para o oposicionista, o problema da administração não está na arrecadação, e sim no que se gasta.

“O Governo insiste gastar de maneira desnecessária, ou seja, o problema não é a crise de receita e sim de despesa. O Governo não consegue conter os seus gastos, mas podemos afirmar: dinheiro em caixa eles tem cada vez mais”, criticou Georgeo.

Diante dos números, o deputado cobrou a ida na Assembleia do secretário de Estado da Fazenda, Marco Antônio Queiroz, com o objetivo de fazer uma prestação de contas. Segundo ele, a fala do gestor poderá explicar a discrepância do discurso de dificuldades financeiras.

“Reforçamos a necessidade da presença do secretário nesta Casa este ano ainda, antes de encerrarmos o ano legislativo. Assim, ele poderá explicar esses números. Se o Estado arrecada mais, para onde está indo esse dinheiro?”, finalizou Georgeo.

Foto: Divulgação Ascom

 

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