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Maria Mendonça destaca importante papel social da Deso

 

Em requerimento, deputada propõe discussão sobre o assunto com diretoria da empresa, Sindisan e outros órgãos

 

Contrária à possível privatização da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso), a deputada estadual Maria Mendonça (PP) destacou hoje (14) o relevante papel social desempenhado pela companhia que, no seu entender, não será cumprido por nenhuma empresa privada. “Privatizar a Deso é impor mais uma penalidade ao povo de Sergipe, especialmente, os mais pobres”, considerou Maria, ressaltando que em torno de 60% dos usuários que são atendidos pela empresa, são de baixa renda.

Para Maria, a Deso fornece um produto que é altamente precioso. “Toda a população, independente de condições financeira e social, tem acesso água potável fornecida pela Deso. Todos sabemos que vendê-la para a iniciativa privada é penalizar os mais necessitados, que pagam taxa mínima”, disse, completando que “ainda há tempo de o governo, ao invés de privatizar, recuperar a empresa e garantir os serviços de qualidade. É isso que a população espera. Nós, enquanto representantes do povo, não podemos aplaudir uma iniciativa que vai prejudicar os mais carentes”.

Maria reconheceu que há diversas reclamações em relação a empresa que ao longo dos anos colecionou problemas, dificultando uma oferta de serviços eficientes e eficazes, “graças a ação dos governos que a deixou sucateada, deixando a empresa abandonada”. Para ela, “não podemos ignorar que essa condição de desmantelo foi provocada pelos próprios governos que, ao longo dos anos, deixaram de investir em equipamentos modernos e nos próprios servidores que fazem a Deso funcionar, justamente para ter discurso para vendê-la”.

Em entrevista à rádio Capital do Agreste, em Itabaiana, Maria enfatizou que a despeito de todas as dificuldades, no Nordeste, a empresa é uma das melhores. “E a Deso pode continuar sendo uma excelente empresa. Basta o governo fazer o que tem que ser feito: recuperá-la. Tratar a água e continuar atendendo a quem, de fato, precisa”, ensinou Maria, lembrando que, quando da venda da então Energipe, apesar da sua relação de aliada e amiga pessoal do então governador Albano Franco, posicionou-se contrária, justamente por entender que a Energipe cumpria relevante papel social no atendimento às pessoas menos favorecidas financeiramente.

Ela lembrou ainda que, na época, o governo anunciou que os recursos adquiridos com a venda da Energipe (atual Energisa) seriam usados em obras estruturantes, o que nunca aconteceu. “Eu não conheço uma obra estruturante feita com esse dinheiro”.

Requerimento

 

Maria já protocolou Requerimento, que deve ser lido amanhã (15) na abertura dos trabalhos legislativos, convidando diretores da Deso, representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgotos e Recursos Hídricos do Estado de Sergipe (Sindisan) e outros segmentos organizados como Ministério Público e Ordem dos Advogados do Brasil para discutir o assunto, no plenário da Assembleia Legislativa, em data a ser definida.

 

“Sabemos que o governador já está determinado a vender a empresa, mas eu confio no bom senso, na mobilização da sociedade e na interferência das instituições no sentindo de mostrar ao governo a importância de manter a Deso sob a responsabilidade do Estado, como bem público”, afirmou Maria, ao considerar estranha e lamentável a declaração do governador Jackson Barreto que imputou aos trabalhadores da empresa a responsabilidade pelos problemas.

 

Por Assessoria Parlamentar

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