A deputada Kitty Lima (Cidadania) fez um pronunciamento na Sessão Plenária, desta quarta-feira (17), sobre o retorno do funcionamento da Fábrica de Fertilizantes (Fafen) em Sergipe.
“Foi assinado contrato entre a Petrobras e a Engeman, novo operador que vai reativar a produção e devolver a nossa gente o que nunca deveria ter perdido: emprego, desenvolvimento e esperança. A Fafen foi por décadas, símbolo do nosso progresso; ver seus portões fechados, gente perdendo emprego e nossa economia sangrando, doeu em todos nós. Mas agora a história muda com os cerca de 800 empregos diretos e indiretos que vão transformar a vida de centenas de famílias”, comemora.
Kitty Lima acrescentou que o anúncio do retorno da Fafen para Sergipe mostra que o estado está no rumo certo.
“Esse ano o estado arrecadou mais de R$ 4,9 bilhões em tributos estaduais; um crescimento de quase 10% em relação ao ano passado. Isso mostra que a nossa economia está reagindo com os negócios crescendo e a gestão estadual fazendo a sua parte, combatendo a sonegação, modernizando a legislação e melhorando o ambiente para quem quer investir aqui”, entende.
A parlamentar prosseguiu: ” Quando a gente fala na volta da Fafen não estamos falando somente de uma fábrica reabrindo, mas de Sergipe de volta ao jogo gerando empregos, fortalecendo indústrias, impulsionando o agronegócio e mostrando que acreditar no nosso estado vale à pena. Que essa retomada venha com responsabilidade ambiental, segurança jurídica, compromisso dos trabalhadores e que o Governo do Estado continue firme para que esse novo ciclo dê certo pois Sergipe tem potencial”, enfatiza.
Arauá
A parlamentar ressaltou que a Prefeitura de Arauá retirou oito animais saudáveis do município. “E trouxe esses animais para a Aspa, uma Ong aqui de Aracaju, afirmando estar cumprindo uma decisão judicial, mas o teor do documento é de que o município deve recolher animais em situação de abandono e levá-los a locais apropriados após vacinar, vermifugar e castrar”, explica.
“Em nenhum momento o Poder Judiciário autorizou que o município simplesmente despejasse os animais em uma associação superlotada, sem estrutura e sem qualquer apoio financeiro. Essa não é a solução; os municípios precisam ter suas políticas públicas. A Ong está errada em ter aceitado, até porque só vai ter ração porque eu vou levar. É um ato de descumprimento de decisão judicial. O Código de Proteção Animal de Sergipe é categórico quando cita que cabe ao município garantir ações de controle populacional, acolhimento, proteção, atendimento veterinário e programas de atenção para cães e gatos”, alerta.
Foto: Jadilson Simões/Agência de Notícias Alese
