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Em Plenário, Manuel Marcos discursa sobre serviço prestado pelo SUS

Por Shis Vitória / Agência de Notícias Alese

Na manhã desta terça-feira (11), durante Sessão Plenária, o deputado estadual Manuel Marcos (PSD), discursou sobre a assistência médica no Brasil, e, em especial, a execução do Sistema Único de Saúde (SUS) no estado de Sergipe. 

 Na oportunidade, o parlamentar destacou uma viagem que realizou ao Estado de São Paulo, bem como apresentou uma análise dos problemas mais corriqueiros enfrentados na Saúde Pública. “Uma das grandes metas que tomei para minha vida é cuidar e me preocupar com a Saúde Pública. Sendo assim, tive algumas informações que me deixaram entusiasmado, até porque sou um eterno crítico do SUS. Apesar de saber que este Sistema foi uma criação extraordinária, por meio da Constituinte de 1988, observo que ele não evoluiu. Em viagem à São Paulo observei que existe um Centro de análises, por meio da Fundação Oswaldo Cruz, o qual pretende desenvolver um novo estudo do SUS”, explicou.

Ainda no uso da palavra, o deputado Manuel Marcos citou a precariedade do SUS no país. “A assistência médica no Brasil  que é capitaneada pelo SUS, direcionada para as pessoas mais carentes. Para se ter uma ideia, o acúmulo de cirurgias eletivas a nível nacional é algo estratosférico. Temos cerca de 150 mil casos de infarto diário e as pessoas que dependem do SUS não têm onde recorrer. Há outros casos, com pessoas na espera de cirurgias ortopédicas que estão sofrendo ao passar semanas e até meses aguardando uma cirurgia e um atendimento médico”, destacou. 

O parlamentar compartilhou ainda um caso clínico em São Paulo. “Ouvi um relato de um indivíduo que estava com uma fratura exposta com mais de 15 dias aguardando uma regulação para ser operado. Aprendemos na Academia de Medicina que uma fratura exposta ela precisa ser imediatamente resolvida pelo riscos de infecção e até a possível ocorrência de óbito. Além da dificuldade do tratamento baseando-se no trauma”, alertou. 

Os problemas na execução da cirurgias eletivas e a expectativa pela revisão do SUS também foram lembrados no discurso. “Sabemos que os mais prejudicados atualmente com a espera de cirurgias eletivas são as mulheres, apesar que agora vem ocorrendo mutirões de cirurgias de catarata no Estado. No entanto, muitas mulheres no país estão sofrendo aguardando por cirurgias eletivas apresentando tumores diversos, mioma e câncer uterino passando meses e anos na fila de espera na expectativa da intervenção. Todavia, estou otimista com a possibilidade dessa revisão que, possivelmente, ocorrerá no SUS e sem sombra dúvidas teremos uma assistência médica melhor”, observou.  

Hospitais Filantrópicos 

Antes de encerrar, o deputado chamou a atenção a respeito dos Hospitais Filantrópicos. “Todos os Hospitais Filantrópicos do Brasil estão limitando o atendimento pelo SUS. Isso aqui é um denúncia que estou fazendo, ou seja, a filantropia destes vem sendo esquecida”, finalizou. 

 

Foto: Jadilson Simões

 

 

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