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“Sem parlamento não existe democracia”, disse Francisco Gualberto

O líder do governo na Assembleia Legislativa de Sergipe, Francisco Gualberto (PT), ocupou a tribuna no expediente da ordem do dia na manhã desta quinta- feira (20), encerrando os trabalhos legislativos, que retornam após o recesso parlamentar com a posse e eleição da Mesa Diretora no dia 1º de fevereiro, e no dia 15 com o retorno das sessões  e trabalhos legislativos de acordo com o regimento,  para fazer agradecimento especial ao colegas parlamentares que estão se despedindo da Casa Legislativa.

Em pronunciamento, Gualberto disse que pode conviver com vários deputados ao longos dos anos  como líder do governo e em situações diferentes  fez o possível para honrar a palavra e respeitar os companheiros.

“Fiz tudo que pude para que as coisas caminhassem sempre com respeito e acima de tudo, espero que o meu mandato tenha sido também uma trave de defesa desta Casa. Se deixei de defender este Poder em algum momento, pode ter certeza que foi um lapso e um ato possivelmente isolado”, justificou o líder do governo.

Ao deputado Venâncio Fonseca, Gualberto disse que tem muito respeito, e que ao longo dos anos passou a ter afeto, carinho e amizade e que portanto a vida não tirará mais  relacionamento que foi construído. Já do ponto de vista político, Francisco disse que foi uma grande escola com muitos debates , muitos confrontos, divergências, que culminaram em programas de rádio, tvs,  discursos em tribunas (…)

“Venâncio foi o deputado que mais eu debati nesta casa ao longo dos anos. Digo e repito que tratou-se de uma escola que ficou muito aprendizado e bons sentimentos na forma que se faz a boa política”, salientou  Francisco Gualberto

Para o deputado Augusto Bezerra, Gualberto disse também que teve muitos atritos com ele num determinado momento,  mas  que o tempo mostrou que os atritos no campo da política não deixaram nenhuma mágoa no campo pessoal. Desejou-lhe sorte e força nas dificuldades que a vida oferece a todos.

Finalizou seu discurso dizendo que na atual conjuntura, o Poder Legislativo e o Poder Executivo estão sendo jogados no escanteio. Para ele,  “sem parlamento não existe democracia, e sem parlamento não tem constituição do Brasil cumprida do ponto de vista do poder que emana do povo”, disse

“Outros setores estão assumindo o protagonismo na disputa da hegemonia da política neste país, mas o mundo gira, as conjunturas mudam, os impérios caem, as ditaduras cambaleiam , e os momentos ruins também passam e muitas vezes quem pensa que será rei o tempo inteiro pode um dia não terminar. Cabe a gente acreditar e corrigir o que se tem pra corrigir. Ter humildade para fazer as correções. E nada disso tira o valor de um parlamento”, justificou Gualberto.

 

Por Luciana Botto- Rede Alese

Foto: Jadílson Simões

 

 

 

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