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Zezinho Sobral defende a preservação dos animais silvestres de Sergipe

Por Assessoria

O deputado visitou o Centro de Aprendizagem e Manejo de Animais Silvestres no Campus do Sertão da Universidade Federal de Sergipe, que resgata e trata animais silvestres debilitados.

 
Atento às causas ambientais, o deputado estadual Zezinho Sobral (Pode) esteve no Campus do Sertão da Universidade Federal de Sergipe (UFS), em Nossa Senhora da Glória, território do Alto Sertão, e conheceu o Centro de Aprendizagem e Manejo de Animais Silvestres (Camase). O serviço desenvolve trabalhos de reabilitação de animais silvestres.

“É um trabalho belíssimo de resgate, tratamento e zelo com a fauna sergipana. No local, vimos raposa, arara, macacos, pássaros de pequeno porte e outros animais tratados com muito carinho e cuidado. Os animais cumprem um papel muito importante para o equilíbrio do planeta e fiquei encantado com a soma dos esforços, o profissionalismo e o atendimento adequado que salvam muitas espécies nativas”, afirmou Zezinho Sobral.

Conduzido pelo médico veterinário e professor Victor Lima, do Departamento de Medicina Veterinária do UFS – Campus do Sertão, Victor Lima, o Camase acolhe animais vítimas de maus tratos e abandono. “O serviço identifica o problema, faz a recepção do animal, faz o atendimento clínico, medicamentoso, cirurgias de reabilitação, proporciona as alimentações adequadas, promove o bem-estar do animal. Depois de recuperado e bem tratado, destinamos o animal para áreas de soltura mapeadas por órgãos ambientais. Já atendemos aproximadamente de mil animais”, explicou o professor.

Na oportunidade, o deputado conheceu um trabalho pioneiro desenvolvido por pesquisadores da UFS – Campus do Sertão para reconstrução de cascos de jabutis. Após sobreviver a um incêndio que queimou 95% do casco, o jabuti Foguinho, carinhosamente chamado pela equipe, foi submetido ao tratamento no Camase. Profissionais reconstruíram o casco com lâmina de hidrocarboneto, material muito utilizado na odontologia para confecção de próteses dentárias e adaptado à medicina veterinária.

 “Avaliamos o jabuti, fizemos todos os exames, entramos com tratamento medicamentoso e realizamos a reconstrução do casco. A medicina de animais silvestres é recente e um dos grandes desafios era o traumatismo em cascos de jabutis. Provavelmente somos os pioneiros na aplicação dessa pesquisa. Hoje, Foguinho está recuperado. Graças a essas novas tecnologias, conseguimos proporcionar saúde e qualidade de vida a ele e outros animais que precisaram desse cuidado”, comemorou o professor.  

O Campus do Sertão da Universidade Federal de Sergipe em Nossa Senhora da Glória possui  aproximadamente 890 alunos distribuídos nos cursos de Agronomia, Zootecnia, Medicina Veterinária e Agroindústria.  

“O Campus do Sertão possui uma importante parceria com a Adema, com Ibama e Polícia Ambiental no cuidado com os animais apreendidos, debilitados, resgatando a dignidade deles e salvando-os. Muitos podem ser devolvidos ao meio ambiente e outros permanecem sob os cuidados e o carinho dos profissionais e pesquisadores. É bem interessante essa questão da parceria da universidade com os órgãos ambientais. O trabalho de conscientização da população realizado pela Adema em parceria com o Campus também é muito importante para a fortalecer a educação ambiental”, complementou Zezinho Sobral.

*Com informações da UFS

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