Além dos deputados federais João Daniel (PT/SE) e Andrés Sanchez (PT/SP), vários outros segmentos participaram da mesa-redonda para discutir o potencial do futebol amador ou de várzea em promover inclusão social à população mais carente, no plenário da Assembleia Legislativa, nessa sexta-feira (22).
Participaram representantes de equipes do futebol amador e de várzea, de escolinhas de futebol, além do secretário de Estado do Esporte, Lazer e da Juventude de Sergipe, Antônio Hora; do secretário Municipal da Juventude e do Esporte de Aracaju, Jorginho Araújo; do diretor de Educação Física da Secretaria de Estadual de Educação, Gladston de Menezes; do diretor técnico da Federação Sergipana de Futebol, Diogo Andrade; do secretário de Esporte, Lazer e Turismo de Nossa Senhora do Socorro, Francisco Carlos, o “Chicão”; e do Presidente dos Aliados Futebol Clube, Mano Sinho, um dos idealizadores da Mesa Redonda, junto com João Daniel.
“Confesso que estou muito feliz com todo esse processo e destaco a luta incansável do deputado João Daniel, com este mandato popular comprometido com todas as causas populares. Como sugestão acho que este debate deve ser contínuo até para a gente ouvir a ponta, onde está o problema e conhecer o trabalho desenvolvido. Que essas rodas de conversa se repitam e que a gente possa motivar as pessoas a promove-las nos bairros, dentro das comunidades”, avalia Mano Sinho.
FSF
Diogo Andrade explica que a FSF promove um campeonato com 28 equipes do futebol amador e tem a escola de árbitros, que reduz os custos. “Essas competições servem como prática de ensino, mas a gente ainda sente a falta de políticas públicas e percebe a frustração de muitos jovens que se iludem com falsas promessas. Existe também muita pedofilia no futebol de base e a gente pede sempre que os meninos denunciem. Tem muita gente querendo tirar vantagem pessoal e financeira desses jovens”.
SEED
Pela SEED, Gladston de Menezes alertou para os garotos presentes que eles devem intensificar os estudos para não entrarem na ilusão dos altos salários. “A Educação dará garantias para o resto da vida, inclusive no pós-futebol. Infelizmente muitas escolas da rede pública não contam com infraestrutura. Poucas possuem um campo de futebol ou um equipamento esportivo, como uma quadra. As novas escolas já estão sendo construídas com quadras e com as demais nós estamos nos esforçando para atender. Além disso, existe uma portaria que permite aos profissionais de educação física nas escolas públicas a destinarem parte de suas cargas horárias para a formação de equipes, para trabalhar o esporte escolar”.
SEJESP
O secretário Jorginho Araújo disse que o deputado Andrés Sanchez foi muito feliz quando disse que não basta formar atletas, mas cidadãos. “Estamos buscando fazer nosso trabalho em Aracaju, com cinco campos. Tivemos um ano de 2017 muito difícil, mas não podemos colocar as dificuldades financeiras como desculpa ou impeditivo para não realizarmos nada! A cada ano vamos tentar melhorar e ampliar essa discussão, inclusive buscando resgatar o futebol entre bairros. Outra proposta, de dividir a cidade por regiões, é algo que estamos estudando para desenvolver”.
SEEL
Já o também secretário Antônio Hora disse que este tipo de audiência pública é importante para a Comissão de Esporte da Câmara dos Deputados conhecer de perto a realidade do esporte nos Estados. “Para que este debate não fique apenas no campo das ideias, eu assumo o compromisso aqui de elaborar um relatório minucioso com tudo que foi colocado e proposto, sobre o futebol amador e o futebol de várzea para que a gente possa nortear os nossos próximos passos administrativos”.
Da Agência de Notícias Alese
