O deputado estadual Georgeo Passos (REDE) ocupou a tribuna na sessão plenária desta terça-feira, 28, para registar a ocorrência de uma denúncia que circulou no Jornal da Cidade desta semana e que envolve a Secretaria de Turismo de Sergipe (Setur). Segundo questionou o parlamentar, matéria do jornal destaca que exatos R$ 23 milhões de reais foram gastos pela Setur com a finalidade de dotar o estado na melhor desenvolvimento do turismo.
“Ressaltou o parlamentar que gastos não deram retorno ao turismo em Sergipe, no que tange a melhorias estruturantes, e ainda, do notório esvaziamento dos hotéis por parte dos turistas. Vamos buscar da Setur respostas, verificar com que foram gastos esses recursos. Estamos tratando de execução, e não de empenho. É um dinheiro que já foi gasto. Queremos conhecer essas empresas que prestaram consultorias, vamos levantar essas informações. Essa casa tem o papel constitucional de fiscalizar esses recursos. São R$ 23 milhões utilizados em consultoria, e vamos convidar as pessoas envolvidas a vir prestar esclarecimentos”, avisou o parlamentar.
Segundo ainda destacou o deputado, todo o dinheiro utilizado pela Setur ter origem do BIRD. “Quando nos deparamos com a essa denúncia, observamos que diversas empresas foram contratadas para secretaria com o objetivo de desenvolver o turismo do estado. Infelizmente os resultados não são bons, invés de melhorar o turismo, vemos hotéis perdendo clientes, e locais de turistas com menos pessoas. Dinheiro advém do BIRD e essa casa precisa fazer aprofundamento do uso de todo esse valor”, disse.
O líder do governo Zezinho Sobral (PODE) se pronunciou sobre a denúncia do jornal. Disse que embora denúncia ter partido de um único veículo, impontantes obras foram realizadas pelo governo e por meio da Prodetur (Programas Regionais de Desenvolvimento do Turismo), e que potencializaram o turismo local. “Temos que ver a questão do Prodetur, como ele foi originalmente proposto, como foi feito o contrato e qual a base de execução. Sobre isso, o que ocorreu no ano de 2016 foi uma introdução de obras, pois originalmente o contrato não tinha previsão. Foi feito um aditamento para construção de novas obras, a exemplo a da orlinha de Canindé, a de Escurial, entre outras obras. Acho interessante utilizar um espaço para expor as ações de obras importantes que foram realizadas”, colocou o deputado.
Foto: Jadilson Simões