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Tratamento Psiquiátrico será discutido em audiência na Alese sobre prevenção ao suicídio

Por iniciativa do deputado Luciano Bispo (PMDB), será realizada na próxima sexta-feira, 28 no plenário da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), uma audiência pública em virtude do Setembro Amarelo, mês de Prevenção ao Suicídio. Um dos palestrantes, o psiquiatra Bruno Rêgo irá destacar a importância de se procurar um profissional qualificado aos primeiros sinais que podem levar o indivíduo a tirar a própria vida.

“A audiência pública proposta pelo deputado Luciano Bispo tem por objetivo falarmos sobre prevenção do suicídio. Esse mês, a Sociedade de Psiquiatria junto com o Conselho Federal de Medicina lançou uma campanha chamada de Setembro Amarelo, com a adesão de diversas entidades desde 2014, com o objetivo de tentarmos diminuir os alarmantes índices que temos de suicídio no país”, esclarece.

Bruno Rêgo lembrou que no Brasil dados mais recentes mostram que são 11 mil mortes por suicídio.

“Dados da Organização Mundial de Saúde mostram que 96,2% dessas pessoas que cometem o suicídio, padeciam de transtorno psiquiátrico na vigência do ato e normalmente essas pessoas não chegam ao serviço, não são atendidas. Outro dado alarmante: 80% dessas pessoas cometeram suicídio até 30 dias antes do ato, tiveram contato com profissional de uma outra especialidade que não a psiquiátrica, porque as pessoas relutam muito em buscar um psiquiatra e assumir uma patologia psiquiátrica. A gente tem preconceito e estigma em todos os níveis, desde o paciente que reluta em ir para o psiquiatra como os familiares têm preconceito, os colegas de trabalho. Isso faz com que as pessoas não busquem os serviços e não sejam tratadas”, ressalta.

Riscos

O psiquiatra destacou ainda que, os índices são crescentes em todo o país. “Porque os índices são crescentes? Porque é sabido que depois que um familiar comete suicídio, o risco de outro familiar cometer suicídio é três vezes maior. Então, quanto mais tiver, pressupõe-se que mais terão. Tem mais que imediatamente após a morte do filho, passa a vivenciar o suicídio imediatamente. Há uma expectativa de que se não for feito nada, que os índices cada vez aumentem mais e a gente fique perdendo muitas vidas”, enfatiza.

Por Agência de Notícias Alese – #redealese
Foto: Aldaci de Souza

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