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Telemedicina é debatida no Programa Congresso em Pauta

Por Wênia Bandeira

A Telesaúde está em debate no Congresso Nacional através do Projeto de Lei Nº 2.394/2020, de autoria da deputada federal, Adriana Ventura (Novo-SP). Este é um serviço que pretende levar a prestação de atendimento por profissionais da saúde a todo o Brasil através da internet.

Para este debate, foi criada a Frente Parlamentar Mista da Saúde, que conta com a participação de 200 deputados federais e sete senadores. A ideia, segundo Adriana Ventura, é garantir que todas as demandas da população em todos estados sejam atendidas.

“Telesaúde no sentido amplo, que englobe, além da medicina, todas as áreas da saúde, então a gente está falando de biomedicina, de enfermagem, de farmácia, de nutrição, de fonoaudiologia, de odontologia, de psicologia e tudo que disser respeito à saúde. É um espaço em que todos estão convidados a propor debates e discussões e para a gente realmente melhorar o nosso acesso e a democratização da saúde”, falou a parlamentar.

A frente vai discutir as tecnologias a serem utilizadas e deve estabelecer a Telesaúde como uma modalidade permanente no Brasil. A prática foi regulamentada, mas apenas para utilização durante a pandemia do novo coronavírus.

“A pandemia, apesar de todas as dificuldades, trouxe um avanço quanto a isso. A Telemedicina já existia há bastante tempo, mas agora a preocupação na pandemia foi regulamentar. Nós temos uma lei que autoriza a telemedicina durante a pandemia, mas depois vamos continuar precisando”, explicou.

Levando este serviço aos moradores de cidades interioranas, será possível fazer com que as pessoas possam ser atendidas em diferentes áreas por profissionais e tecnologias disponíveis nos grandes municípios.

“O único objetivo é dar acesso à saúde a quem mais precisa, respeitando sempre a vontade do paciente e a autonomia dos profissionais de saúde, por isso os conselhos federais compareceram. Tem muitos lugares onde médicos não chegam, tem lugares com problemas de infraestruturas”, pontou.

Nesta quinta-feira, 05, a Frente irá discutir como a Telesaúde poderá ser incluída no Sistema Único de Saúde (SUS). A deputada falou que o problema é que muitas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) não são informatizadas ainda.

O 1º vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Donizette Giamberardino, disse que a telemedicina veio para trazer mais acesso à população e ele espera que também traga junto conhecimento e experiência dentro de uma segurança a saúde e ao sigilo profissional.

“Tanto o profissional quanto ao paciente deve ter o direito de usar ou não a telemedicina, o conselho tem muita preocupação de uma liberação para um país que ainda não esteja preparado, considerando a sua grande desigualdade continental e de acesso”, afirmou.

Segundo o médico, em todo o Brasil existem 340 ensinos de medicina, destes somente 12 tem em seu quadro o ensino sobre telemedicina. “Os médicos precisam ser treinados para desenvolver a empatia através da internet”, salientou.

O assunto foi debatido no programa Congresso em Pauta, desta quinta-feira. O programa é exibido às terças, quartas e quintas-feiras, às 9h30, e tem apresentação da jornalista Clécia Carla. Também está disponível no canal do Youtube da TV Alese.

Foto: Portal Telemedicina

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