Em Sessão Especial, no plenário da Assembleia Legislativa de Sergipe, na manhã desta quinta-feira, 9. Estiveram presentes o procurador do Ministério Público Federal, Ramiro Rockebach e o secretário de Estado da Saúde, José Almeida Lima para apresentar acordo entre a Secretaria de Estado da Saúde e o MPF/SE, sobre mudanças na Fundação Hospitalar de Saúde (FHS). Além de sindicalistas, representantes do SAMU, sindicato dos Enfermeiros, Fonoaudiólogos, entre outros que lotaram as galerias para acompanhar e opinar sobre a sessão.
Segundo a diretora do Sindicato dos Médicos de Sergipe, Glória Tereza Lopes, a importância da Fundação Hospitalar de Sergipe para a saúde do estado é muito grande. “O Sindicato dos Médicos precisava estar presente até porque hoje a importância da Fundação Hospitalar de Sergipe para a saúde do estado é muito grande, porque nós sabemos é ela que está fazendo toda a área de atuação no estado, da prestação de serviço em saúde e como existe essa determinação do Ministério Público Federal em função da legalidade da fundação. Nós estamos aqui presentes porque temos preocupação com o destino dos funcionários, sabemos que hoje se essa fundação tiver que no futuro ser extinta, por questões legais, desde a sua fundação, mais a grande preocupação são os sete mil servidores que ela possui. Então, nós estamos aqui para acompanhar todos esses passos e saber como a gente vai se portar no futuro e tentar garantir uma segurança dos empregos desses servidores”.
Para a presidente do Sindicato dos Assistentes Sociais de Sergipe, Rosely Anacleto, a expectativa é pôr fim a esse martírio que vem acontecendo e que haja definitivamente a migração, para que a secretaria estadual de saúde incorpore essa massa trabalhadora. “Nossa grande expectativa é pôr fim a esse martírio que vem acontecendo ano a ano. O conjunto dos trabalhadores lotados na Fundação são sujeitos a essa expectativa de se esse contrato, ele se renove ou extingue. E na realidade a grande reivindicação não só da nossa categoria dos assistentes sociais, mais da grande massa trabalhadora, hoje lotada nas fundações de saúde, é de que haja uma migração para a secretaria estadual de saúde. Que os contratos que regem os trabalhadores, que sejam absorvidos e incorporados e aí a gente possa acabar com esse terrorismo, que vem sendo praticado. Muda-se secretário e presidente de fundação e essa situação é pautada no conselho estadual de saúde, mais a solução definitiva até agora não chegou. Então a nossa expectativa e a pressão que a gente faz é para que haja definitivamente a migração, para que a secretaria estadual de saúde incorpore essa massa trabalhadora ao seus quadros”.
Por Agência de Notícias Alese
Fotos: Jadilson Simões