O Secretário de Estado da Saúde, Walter Pinheiro, apresentou o Relatório do 3º quadrimestre de 2023, nesta quarta-feira (27), na Sala de Comissões Deputado Guido Azevedo. A execução orçamentária foi de R$ 2,2 bilhões..
De acordo com o relatório, a receita para a Fundação Hospitalar de Saúde foi de R$ 569 milhões, enquanto a Fundação de Saúde Parreiras Horta teve R$ 60 milhões e a Fundação Estadual de Saúde (Funesa) contou com R$ 42 milhões, totalizando R$ 672 milhões de receita no período.
Em 2023, foram realizadas 42.921 cirurgias até novembro, enquanto em 2022 foram 35.174 procedimentos cirúrgicos até dezembro. Foram distribuidos 5.480.044 medicamentos em 2023 e 5.538.683 no ano de 2022, nestes períodos. No ano passado, foram 14.131 internações em leito cirúrgico de caráter eletivo.
O Serviço Atendimento Móvel de Urgência (Samu) atendeu 318.141 chamados de pacientes por todo o estado em 2023, enquanto no ano anterior foram 211.666. Já o helicóptero foi chamado 104 vezes para atendimento de pessoas em locais diversos no ano passado superando o ano de 2022, quando foram realizados seis atendimentos.
Walter Pinheiro destacou estes números e comemorou o aumento de atendimentos pelo Samu e em vários outros serviços. “A oferta de serviços foi ampliada em 2023, com programas que vieram de encontro com as necessidades da população, como os programas de Cirurgias Eletivas, Opera Sergipe, Enxerga Sergipe, a utilização da telemedicina, interiorizando os especialistas e ainda os números do Samu”.
Ele disse que esta prestação de contas feitas periodicamente na Assembleia Legislativa de Sergipe é importante inclusive para tomar conhecimento das necessidades da população sergipana, já que os parlamentares informam as dificuldades em cada área do estado.
“É sempre uma oportunidade da gente estar aqui mostrando de forma objetiva aquilo que foi proposto e realizado no ano de 2023 e, claro, sempre uma oportunidade de ouvir os parlamentares, que é o termômetro da sociedade, daquelas críticas construtivas que a gente busca alcançar no dia a dia”, afirmou.
Quando questionado sobre os debates travados a respeito do Hospital de Amor, na cidade de Lagarto, ele afirmou que o Estado se firma naquilo que os habitantes estão precisando para aplicar os recursos públicos.
“Não há espaço para que a gente fale de má vontade ou que há qualquer falta de apoio do Governo do Estado, em especial da Secretaria de Estado da Saúde, no que diz respeito ao hospital de Câncer de Lagarto, chamado Hospital de Amor, muito pelo contrário. O que sempre houve é uma responsabilidade, enquanto gestor da saúde, de analisar tecnicamente o cenário do estado. O câncer é uma doença que há sim como nós prevermos quantos casos teremos nos próximos dez anos, levando em consideração a população e o tipo de câncer, e a gente possui três unidades de alta complexidade e estamos nas vésperas de inaugurar dois hospitais de câncer dentro do menor estado da Federação, então o que há sim é otimizar esses investimentos e garantir o atendimento à população de uma forma integral, mas com todo critério e responsabilidade, visto que o financiamento é bem enxuto e ajustado para que a gente possa atender todas as necessidades de saúde que são importantes também, como o serviço de urgência e emergência, a rede materno-infantil, entre outros serviços de saúde que também impactam na dignidade humana”, declarou.
Fotos: Jadilson Simões/Agência de Notícias Alese