Por Kelly Monique Oliveira – Rede Alese
Aconteceu na manhã desta sexta-feira 12, na sala das comissões da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), uma reunião Ampliada da Mulher, para discutir o fortalecimento da rede de combate e proteção à mulher vítima de violência, e a implementação da Casa da Mulher Brasileira, em Sergipe. A iniciativa foi da deputada estadual Kitty Lima (Cidadania), que segundo ela, é de fundamental importância discutir temas relevantes para a sociedade sergipana.
“Não podemos deixar essa rede de mulheres atuantes que estão na luta no combate à violência contra as mulheres. A juíza Rosa Geane tomou a frente para que Sergipe tivesse essa Casa da Mulher Brasileira. E aqui, estamos reunidos porque parece que o recurso foi expirado pelo Governo Federal, e a gente quer saber se isso procede, e como podemos ajudar quanto parlamentar, pois precisamos de respostas”, destacou.
Para juíza coordenadora da Mulher do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ/SE), Rosa Geane Nascimento, é preciso mostrar as mulheres que elas estão acolhidas por todos os órgãos, e também destacar a importância da Casa da Mulher Brasileira.
“A Casa é um órgão integrado de atendimento à mulher vítima de violência doméstica, e que estamos pleiteando a criação dela em Sergipe. Já conseguimos as emendas dos deputados federais no valor de R$ 6,5 milhões. Agora, estamos em fase de implementação das emendas para a criação da casa em Sergipe. Então, que as mulheres se sintam acolhidas por nós!”, ressaltou.
A representante da Secretaria de Estado da Educação (SEDUC), Maria Aparecida Souza Couto, observou que desde 2003 tem Lei Maria da Penha e de cinco a dez anos, veio à ideia de construir em cada estado a Casa da Mulher Brasileira e em Sergipe ficou apenas como outdoor. “Retomar essa questão é urgente porque mulheres sofrem violência diariamente. Em Sergipe são altos os índices, somente nos três primeiros meses deste ano foram cinco feminicídios. Então, isso demonstra o quanto nós precisamos e que nós mulheres tenham a certeza que podem e devem denunciar o agressor. A Casa da Mulher Brasileira será um local de apoio, em que ela seria acolhida, amparada e cuidada, no sentido de se recompor como pessoa”, salientou.
Fotos: Jadilson Simões