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Representantes de classe expõem problemas da Segurança Pública

“Fundação Renascer, quem gera o sistema, tem 70% dos servidores terceirizados”, afirmou o presidente do Sindasse, Clichardson Hipólito.

 

Representantes, aprovados e concurseiros de diversas categorias como Policia Militar (PM/SE), Agente Prisional, Bombeiro Militar, Polícia Civil e Agente Socioeducativo lotaram as galerias da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) para discutir, em audiência pública, a questão da “Segurança Pública – Responsabilidade de Todos. Importância do Concurso Público para Melhoria da Qualidade de Vida da População”, na manhã desta segunda-feira, dia 18.

A iniciativa faz parte de uma parceria entre os deputados estaduais Georgeo Passos (PPS), Rodrigo Valadares (PTB), Kitty Lima (PPS) e Dr. Samuel Carvalho (PPS), que estão unidos para resolver o problema da Segurança Pública no estado.

O deputado estadual Dr. Samuel Carvalho (PPS), destacou, durante a audiência pública, que Sergipe é um dos estados mais violentos do Brasil. “A gente precisa dá essa parcela de contribuição na solução dos problemas da segurança pública. Espero que tenhamos encaminhamentos importantes para resolver esse impasse”, colocou.

Sobre os concursados presentes, o parlamentar falou sobre a importância de convocar todos os aprovados para que possam garantir a segurança. “Sabemos da defasagem, principalmente na questão do sistema penitenciário que está gritante. Espero que o governador tenha um olhar especial entorno a segurança pública”.

Lei defasada

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE), delegado Adriano Bandeira, parabenizou a iniciativa dos deputados estaduais de reunir diversos setores preocupados com a segurança pública. “É um momento importante porque mostra que segurança pública não tem farda e nem cor. O plenário está cheio com os aprovados em concurso como Bombeiro Militar e Agente Prisional, por exemplo. A polícia civil tem mais de 300 vagas à disposição para um novo concurso. Temos um efetivo onde a última lei aprovada na Alese foi em 1999, ou seja, há 20 anos. Não temos ninguém para ser nomeados, mas temos 200 colegas para se aposentar”, colocou.

O delegado acrescentou que esse é um momento grave e a Alese expõe a sociedade os problemas do estado. “Vamos nos somar e exigir do Governo que aprove nova lei, com novo quantitativo, que seja realizado um estudo do crescimento do estado para que a segurança pública possa atender os 75 municípios. Além disso, mostrar a necessidade da nomeação dessa turma que esta preparada exercer suas funções porque segurança pública é somação de todos”.

Terceirizados

O presidente Sindicato dos Agentes de Segurança e Medidas Socioeducativas de Sergipe (Sindasse), Clichardson Santos Hipólito, ressaltou que basicamente as reivindicações da categoria são as mesmas dos colegas da área de segurança pública.

“Estamos lutando para que o preenchimento das vagas. Atualmente, o estado vem terceirizando e a Fundação Renascer, quem gera o sistema, tem 70% dos servidores terceirizados. Somos 100 agentes de segurança e as unidades precisam 300 via concurso público. Hoje, existem 240 contratados para usurpar a função do agente de segurança”, afirmou o presidente do Sindasse, Clichardson Hipólito.

PM Soldado

O representante da comissão dos aprovados no concurso da PM Soldados, Francisco Santos Souza Júnior, afirmou que a classe está reivindicando a convocação de todos que estão aptos no certame. “Temos 1.244 aptos, faltando apenas o exame médico porque, além de haver a necessidade, Sergipe possui hoje um déficit de 4.200 novos policiais. A quantidade mínima que o estado necessita são 1.200 novos policiais, somente soldados. Temos policiais que estão encostados por questões de saúde ou que fazem parte de algum batalhão especial”, finalizou.

Já o representante da Guarda Prisional, Almir Hilário Santos Júnior, destacou que o sistema prisional é um caos nacional e, em Sergipe não é diferente. “O sistema prisional do país passa pelos mesmos problemas. Temos hoje, 517 servidores para cuidar de uma população carcerária de 5.500 internos aproximadamente”.

Por Kelly Monique Oliveira – Rede Alese

Foto: Jadilson Simões

 

 

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