Por Kelly Monique Oliveira
Atendendo ao requerimento do presidente da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), Luciano Bispo (MDB), aconteceu na manhã desta terça-feira, 14, no plenário da Casa Legislativa, a apresentação do relatório de Gestão de Recursos Hídricos de 2021. A explanação sobre o assunto foi do superintendente Especial de Recursos Hídricos e Meio Ambiente (SERHMA), Ailton Francisco da Rocha, que destacou as mudanças climáticas e as ações que o Governo de Sergipe está tomando para mitigar seus efeitos no Estado.
Na oportunidade, o técnico falou do trabalho de monitoramento quantitativo e qualitativo dos recursos hídricos, além de ações voltadas à proteção através das unidades de conservação e do trabalho de educação ambiental.
“Os recursos hídricos é a parte mais sensível dessas mudanças climáticas que têm proporcionado a ocorrência de eventos extremos tanto que secas como de enchentes cada vez mais recorrente. Então, preciso que trabalhe a partir do princípio da precaução com decisões cada vez mais robusta e este espaço da Alese é importante porque a gente traz informações para os deputados e como aqui a casa do povo, leva essas informações também para a sociedade”, ressaltou.
Com relação as mudanças climáticas, Ailton da Rocha observou que requerem uma gestão policêntrica dos recursos hídricos e os efeitos sobre recursos hídricos exigirão um novo tipo de gestão para evitar futuras crises hídricas.
“Em um cenário moldado pela incerteza, temos que criar mecanismos de proteção mais cautelosos e agir com base no princípio da precaução buscando atuar dentro de uma gestão proativa em detrimento da gestão reativa. Os recursos hídricos são os recursos mais sensíveis às alterações climáticas em diferentes escalas”, colocou o superintendente, que acrescentou que 77% das causas do aquecimento global são ações humanas; 12% resultado de mudanças naturais do meio ambiente e 9% de ambos.
Confira o Relatório de Gestão na íntegra.
Foto: Jadilson Simões