Por Assessoria Parlamentar
Os deputados estaduais de Sergipe retornaram hoje (03) do recesso parlamentar de meio do ano e o vice-presidente da Casa, Francisco Gualberto (PT), cobrou responsabilidade e atenção com o momento de pandemia. “Reafirmo minha posição de adversário do negacionismo. Eu não escondo posição. Compreendo o momento de pandemia, mas a situação é instável, não é definitiva. Se existem números mais baixos hoje, podem ser revertidos amanhã. Tomara que não”, disse na tribuna da Alese. “Que esse retorno seja trabalhado com muito carinho e responsabilidade, até que a gente veja o avanço das vacinas e um período de retrocesso do vírus”.
Sem esconder suas preocupações com a disseminação do vírus, Gualberto garante que é um aliado da Casa para o bom senso. “Para que esse Poder não encontre justificativa para ser contribuidor do retrocesso. Temos as vacinas, mas em Sergipe são apenas 17% de pessoas imunizadas com as duas doses, e algo próximo a 50% com a primeira dose. Mas estamos num país que tem o maior índice de mortalidade do mundo”, disse o deputado, citando a Índia, país com mais de 1 bilhão de habitantes e que não tem metade de mortes diárias registradas no Brasil. “Nós não estamos numa situação resolvida, como muitos tentam passar a ideia”.
Francisco Gualberto revela que não acredita em nenhum cidadão que não respeita a vida. “Logicamente que na sociedade existem trabalhadores que não podem se dar a esta condição, mas os cuidados que devemos ter nesta Casa não se tratam de privilégios. É que temos condição de atuar e cumprir nosso papel defendendo os interesses do povo sergipano sem contribuir com o aumento de transmissão do vírus”, reafirma. “Com responsabilidade, nós saberemos construir esse retorno das sessões presenciais mantendo o respeito à vida das pessoas. Regrando a presença de pessoas nos gabinetes, normatizando a forma de acesso às pessoas no plenário durante as sessões, conforme esta Casa tem agido até hoje”, sugere Gualberto ressaltando que “o vírus pode estar em qualquer lugar, mas se tivermos o máximo de cuidado, poderemos ter o mínimo de prejuízo á saúde humana”.