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Presença de mulheres na ciência precisa ser incentivada

Por Wênia Bandeira

Nesta quinta-feira, 11, é comemorado o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência. Por ser uma área formada em sua maioria por homens, a Ciência se transformou em um ambiente machista que precisa de incentivos para garantir a presença feminina, na opinião de mulheres que atuam na profissão.

A professora de Física da Universidade Federal de Sergipe , Suzana Lalic é uma das responsáveis por desenvolver equipamento de desinfecção para ar-condicionado por meio de radiação ultravioleta (UVC). O uso dessa luz é capaz de inativar vírus, bactérias e fungos.

A UVC já está em funcionamento em dutos de ar-condicionado do Hospital Universitário de Lagarto, além de ser utilizada em caixas de desinfecção de máscaras N95 para hospitais públicos. A professora informou que a tecnologia ser usada também Hospital Governador João Alves Filho (Huse) e nas salas de aula da Universidade Federal de Sergipe.

“Eu trabalhava ensinando os efeitos das radiações e trabalhei com isso no meu doutorado. Então veio a covid e pensei como podia ajudar, eu vi que estavam faltando as máscaras e precisava descontaminar, a gente usa a radiação gama, mas não poderia ser usado porque destruiria o filtro, então eu vi que havia uma recomendação para uso de luz ultravioleta, a gente juntou uma equipe com colegas e alunos da universidade para desenvolver uma cabine para usar o efeito da luz”, detalhou.

As pessoas não podem ser expostas a essa luz, então ela foi instalada também no ar-condicionado para que os germes passem por ela nos equipamentos. O número de mulheres trabalhando com isso é reduzido, segundo a professora.

“Normalmente tem poucas mulheres, a gente precisa lutar contra o machismo e é por isso que eu sempre promovo as meninas para elas encontrarem um espelho e pensarem ‘se ela fez eu também posso fazer’. É preciso ir aos cursos de Ensino Médio para mostrar isso”, afirmou.

Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), apenas 28% dos cientistas são mulheres. “Esse dado na Unesco mostra o quanto estamos distantes dos homens nesse quesito, embora saibamos que não é por falta de competência, mas de oportunidade. Para melhorar isso, é necessário maior investimento em pesquisa, liberação de bolsas de estudo e apoio financeiro a projetos que estimulem as meninas a seguirem a trilha das ciências”, declarou a deputada Maria Mendonça (PSDB), vice-presidente da comissão de Ciência, Tecnologia e Informática.

A parlamentar falou que o mundo científico, historicamente, sempre foi reduto dos homens, mas ela acredita que essa realidade vem mudando, mas ainda de forma tímida. Para Maria Mendonça, a ciência é um veículo de transformação e impacto social muito grande, então abrir espaços e apoiar as mulheres nesse processo, é imprescindível.

“Não tenho conhecimento se em Sergipe há esse trabalho  no sentido de ser referência na ciência, embora tenhamos cientistas sergipanas desbravando o mundo com os seus estudos e descobertas importantes para a sociedade. Um exemplo é a biomédica Ticiane Santa Rita, que criou um teste capaz de diferenciar as arboviroses, como zika, dengue e chikungunya, facilitando o diagnóstico dos pacientes. No Senado tramita um Projeto de Lei, de autoria da senadora por Sergipe, Maria do Carmo, que visa incentivar a participação das mulheres nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática. Essa iniciativa é um passo muito importante para uma mudança de paradigma”, falou.

Foto – Pexels

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