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Pimentel se reúne com pais e mães de autistas para conhecer realidade do autismo em Sergipe

Estima-se que existam cerca de dois milhões de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no Brasil. Deste total, de acordo com o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas (São Paulo), mais de 90% está completamente desassistido. Muito desse quadro está ligado à falta de informação sobre o TEA.

Ciente da necessidade de promover discussões sobre a temática e levantar a bandeira da conscientização no Estado, o deputado estadual Luciano Pimentel se reuniu na tarde desta terça-feira, 12, com pais, mães e profissionais que convivem com o espectro, a fim de ouvir seus anseios.

Iniciando a reunião, Pimentel destacou que o primeiro contato com o tema partiu de uma visita de Marcelo de Oliveira e Vivian Chaves, pai e mãe de uma criança diagnosticada com TEA. “Ao conversar com os dois, que estão presentes aqui, pude compreender a importância de abrir um debate sobre o autismo para conscientizar a sociedade acerca do transtorno e buscar alternativas que possam melhorar a qualidade de vida dos autistas”.

Na sequência, Luciano abordou o Projeto de Lei 32/2019, de sua autoria, que visa a obrigatoriedade do atendimento preferencial para autistas em Sergipe e ressaltou a relevância da Frente Parlamentar de apoio e proteção aos direitos das pessoas com TEA.

“Nosso objetivo com a criação da Frente é dar voz aos autistas, ampliando o alcance do trabalho que já desenvolvemos, de forma que seja possível assegurar a fiscalização efetiva dos direitos conferidos às pessoas que estão dentro do espectro”, concluiu Pimentel.

Para Vivian Chaves, a proposta será fundamental para vencer a principal barreira enfrentada pelas famílias: a desinformação. “No caso da síndrome de down, está no rosto, basta olhar para reconhecer. Mas quando falamos em autismo, é mais difícil, pois temos que conscientizar sobre um transtorno pouco discutido e invisível”.

Autismo de Perto

Os relatos feitos durante a reunião mostraram a dura e desconhecida face do autismo em Sergipe. Uma realidade que o presidente da Associação de Amigos Autistas de Sergipe (AMAS), José Flávio de Jesus, aprendeu a lidar há mais de 20 anos. “Tenho um filho de 26 anos e a primeira coisa que digo aos pais e mães é: “seu filho não é doente. Tenha consciência disso”.

Segundo Flávio, é nítida a ausência de capacitação em Sergipe. “Não temos profissionais preparados para atender o autista. Nem mesmo os médicos se sentem seguros em oferecer um laudo que constate o autismo”.

Mariana Ventura, mãe de Amanda (3 anos), enfatizou que essa carência é sentida também nas instituições de ensino do Estado. “Sofremos quando vamos procurar uma escola para matricular nossos filhos. Ouvimos que falta estrutura e não há vagas. E quando finalmente encontramos uma escola que aceite nosso filho, deixamos ele lá com o coração na mão, sem saber se será bem tratado”.

Membro da comunidade espírita, Jô Andrade, recordou a sua vivência em dois centros da capital, onde são oferecidas, com auxílio de uma equipe multidisciplinar formada com psicólogos, pedagogos e fonoaudiólogos, atividades direcionadas às crianças autistas.

“A Federação Espírita do Brasil e do Estado realiza há anos um trabalho educativo voltado para autistas, adaptando o conteúdo de acordo com o grau do transtorno da criança. Apesar disso, sabemos que essa ainda é uma causa pouco vista pela sociedade e merece essa atenção”, considerou.

Efetivação de Direitos

Ao fazer uso da fala, Priscila Boaventura, mãe de autista, tratou sobre a dificuldade para o cumprimento da legislação federal que considera o autista como deficiente para todos os aspectos legais e determina a reserva de vagas.

“Já entramos com recurso solicitando a concessão da vaga especial, uma previsão legal, e além de nosso pedido ter sido negado, fomos extremamente maltratados”, relatou, continuando.

“Só quem é pai e mãe sabe como é difícil. Como eles podem ficar estressados com a espera por uma vaga”, disse Priscila, pontuando que vê as propostas apresentadas por Pimentel como uma forma de colocar em prática direitos já foram concedidos por lei.

Foto e Texto: Ascom do Parlamentar

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