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Participação da Mulher na Política é discutida em conferência

A advogada Georgia Nunes, painelista do oitavo painel do Fórum Sergipano Eleitoral realizado pela Assembleia Legislativa de Sergipe, tratou sobre judicialização da atuação da mulher na política.

Em sua fala, fez um balanço da trajetória da mulher na história da política do Brasil, fomentando a ampliação e reservas das vagas, a atuação e relevância do judiciário.

Segundo Georgia Nunes, com a aprovação do Congresso Nacional da Lei 9.100 de 29 de setembro de 1995, estabelecendo 20% para candidaturas femininas com necessidade de preenchimento, os partidos passam a garantir os 20% e ampliam o número de candidaturas de 100% para 120%. Na ocasião, Georgia chamou à atenção para o ano de 2012 , em que a regra começou pra valer de forma rigorosa, e o judiciário então passa a convocar os partidos para preencher as cotas femininas, sob pena de interferir no registro de candidaturas.

Em 2014, o TRE registrou 18 mil candidaturas de mulheres, totalizando 45% são de mulheres, das filiações em partidos políticos, salientou a advogada Georgia Nunes.

A vice-governadora do Piauí, Margarete Coelho, que também participou do oitavo painel, em sua fala, disse que o Brasil, na atual conjuntura, encontra- se posição 154, a frente apenas do Haiti na comparação do continente americano, com a participação feminina nos cargos políticos.

“A lei faz perceber, faz a mulher pensar que está participando plenamente da política, mas é um degrau quebrado. Temos deficiências em todos os âmbitos da política e é histórico. Nos falta paridade de condições na disputa eleitoral”, afirma a vice-governadora do Piauí, Margarete Coelho.

Por Rede Alese
Foto: Jadilson Simões

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