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Para Gualberto criam “cortina de fumaça” sobre ICMS dos combustíveis

Por Habacuque Villacorte

O deputado estadual Francisco Gualberto (PT) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa, na manhã dessa quinta-feira (9), para comentar sobre as cobranças de alguns setores ao governo do Estado para que haja a retirada ou diminuição do ICMS que incide sobre os combustíveis no sentido de reduzir os preços praticados nos postos de combustíveis.

Segundo Gualberto o presidente da República já acionou o Poder Judiciário para conseguir mudar a cobrança dos impostos. O petista acusa Jair Bolsonaro (sem partido) de fazer a “política da transferência de responsabilidades”. “Ele (presidente) cria os problemas e diz que o responsável é sempre o outro. Não dá para chegar aqui com relação ao ICMS e falar em aumento de arrecadação e querer responsabilizar o governo do Estado pelo aumento dos combustíveis. Essa é uma tese mentirosa”.

“Nos governos Lula e Dilma tivemos dois reajustes por ano; disseram que a Petrobras estava sendo usada para que a inflação não aumentasse. É preciso diagnosticar agora qual a política responsável pelo aumento de preços! A Petrobras não tem o monopólio do petróleo desde 1995. Qualquer empresa pode explorar o petróleo brasileiro. A Petrobras é apenas uma estatal, mas sem o monopólio, infelizmente”, completou Gualberto.

Para o petista a estatal trabalha apenas para deixar cada vez mais ricos os investidores internacionais, que estão sendo privilegiados com a política quinzenal de aumento dos combustíveis. “Essa coisa de que o governo do Estado retirar o ICMS vai resolver o problema dos reajustes dos combustíveis, ou está enganando ou está enganado! O que existe é uma cortina de fumaça e não querer apontar os verdadeiros culpados! Aí vêm com historinhas! Nós temos clareza e falamos com convicção!”.

O deputado disse que a oposição busca a facilidade “oportunista e populista”. “Desde que me conheço por gente que a alíquota do ICMS sempre existiu e nunca foi o problema de reajuste dos combustíveis. Faço um desafio: tragam uma garantia de que, se o ICMS for zerado, a Petrobras vai ficar 15 dias sem reajustar os valores dos combustíveis. Querem subestimar a nossa inteligência! Temos é que acionar a Unale para buscar uma audiência para dizermos que esta política está massacrando os mais pobres, e não formar um discurso conveniente para quem apoia”.

Foto: Jadílson Simões

 

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