Por Wênia Bandeira – Rede Alese

A deputada Goretti Reis (PSD) falou que é preciso auxiliar psicologicamente principalmente crianças e adolescentes com diabetes tipo 1, conhecida como diabetes juvenil. Esta sexta-feira, dia 26 de junho, é o Dia Nacional da Diabetes.

Para a parlamentar, ser diagnosticado com diabetes ainda na juventude é difícil, mas é possível de conviver. Ela explicou que a ajuda pode ser feita pelos pais ou até por profissionais caso seja necessário em virtude da aceitação da doença.

“Eu tenho conhecimento de criança que tem, ela mesma acaba se conscientizando que não pode comer aquele doce e precisa tomar a insulina. As vezes precisa de um apoio psicológico para conduzir e é preciso o apoio da família, apoio psicológico, mas ela vai saber as reações que ela tem se comer algo que não pode, ela não vai querer evitar porque a reação é bem desagradável”, falou Goretti Reis.

A diabetes tipo 1 não tem prevenção. O sistema imunológico ataca as células responsáveis por produzir insulina e as destrói. Por isso, as pessoas precisam injetar insulina todos os dias e precisam conviver com a alimentação regrada.

Os demais tipos de diabetes precisam de medicação oral ou pode ter convivência mesmo sem medicação. Para tanto, basta manter uma vida saudável na alimentação e exercício físicos regulares, sempre com acompanhamento médico.

“Tem alguns hábitos que ajudam a não desenvolver, normalmente é hereditário, então alimentação e sedentarismo podem contribuir ao desenvolvimento da doença. Mas se você tratar, você vive com ela o resto da vida normalmente, com uso ou não da medicação”, acrescentou a deputada.

Diabetes
O que é Diabetes Tipo 1?
Em algumas pessoas, o sistema imunológico ataca equivocadamente as células beta. Logo, pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo. Como resultado, a glicose fica no sangue, em vez de ser usada como energia. Esse é o processo que caracteriza o Tipo 1 de diabetes, que concentra entre 5 e 10% do total de pessoas com a doença.
O Tipo 1 aparece geralmente na infância ou adolescência, mas pode ser diagnosticado em adultos também. Essa variedade é sempre tratada com insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas, para ajudar a controlar o nível de glicose no sangue.
O que é Diabetes Tipo 2?
O Tipo 2 aparece quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz; ou não produz insulina suficiente para controla a taxa de glicemia.
Cerca de 90% das pessoas com diabetes têm o Tipo 2. Ele se manifesta mais frequentemente em adultos, mas crianças também podem apresentar. Dependendo da gravidade, ele pode ser controlado com atividade física e planejamento alimentar. Em outros casos, exige o uso de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose.
O que é Diabetes Gestacional
Durante a gravidez, para permitir o desenvolvimento do bebê, a mulher passa por mudan-ças em seu equilíbrio hormonal. A placenta, por exemplo, é uma fonte importante de hor-mônios que reduzem a ação da insulina, responsável pela captação e utilização da glico-se pelo corpo. O pâncreas, consequentemente, aumenta a produção de insulina para compensar este quadro.

Em algumas mulheres, entretanto, este processo não ocorre e elas desenvolvem um quadro de diabetes gestacional, caracterizado pelo aumento do nível de glicose no sangue. Quando o bebê é exposto a grandes quantidades de glicose ainda no ambiente intrauterino, há maior risco de crescimento excessivo (macrossomia fetal) e, consequentemente, partos traumáticos, hipoglicemia neonatal e até de obesidade e diabetes na vida adulta.
Quais são os fatores de risco?
Idade materna mais avançada
Ganho de peso excessivo durante a gestação
Sobrepeso ou obesidade
Síndrome dos ovários policísticos
História prévia de bebês grandes (mais de 4 kg) ou de diabetes gestacional
História familiar de diabetes em parentes de 1º grau (pais e irmãos)
História de diabetes gestacional na mãe da gestante
Hipertensão arterial na gestação
Gestação múltipla (gravidez de gêmeos).

*Com informações da Sociedade Brasileira de Diabetes