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Outubro: reservado a luta no combate ao bullying

O mês de outubro também é reservado a luta no combate ao bullying. Dia 20 é a data reservada mundialmente para fazer um alerta e apoiar  os problemas enfrentados pelos jovens vitimas dessa violência, bem como incentivá-las a denunciarem tais situações, objetivando encontrar formas de prevenção. Vale ressaltar que os desafios dessa temática não é uma tarefa de um dia, nem de um grupo de pessoas, mas sim de todos os dias do ano e de todas as pessoas. Segundo a UNICEF, uma em cada três crianças do mundo, entre os 13 e 15 anos de idade, é vítima de bullying na escola.

Bullying,  significa todo tipo de tortura física, verbal ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo de indivíduos causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder que atormenta um grande número de vítimas no Brasil e no mundo. O termo em inglês “bullying” é derivado da palavra “bully”(tirano, brutal). Se divide em duas categorias: a) bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos e b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima teme o agressor em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.

Preocupados com essa temática, a  Casa Legislativa aprovou no ano de 2010 o Projeto de Lei Nº 7.055, publicado no diário oficial datado do dia 17 de dezembro de 2010, que dispõe sobre o combate da prática de bullying por instituições de ensino e de educação públicas e privadas. A iniciativa tem a autoria do ex deputado estadual Zeca da Silva.

No âmbito de cada instituição a que se refere a Lei 7.055, a política antibullying consiste  em reduzir a prática de violência dentro e fora das instituições, objetivando melhorar o desempenho escolar, promovendo a cidadania, a capacidade empática, bem como o respeito aos demais, desenvolver planos locais para prevenção e o combate às práticas de bullying, capacitando docentes e as equipes pedagógicas para o diagnóstico e para o desenvolvimento de abordagens específicas de caráter preventivo, além de orientar as vítimas e seus familiares, oferecendo-lhes apoios técnicos e psicológicos  que garantam a recuperação da autoestima das vitimas e minimize os eventuais prejuízos em seu desenvolvimento escolar, entre outros.

De acordo com o presidente da Federação dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de Sergipe (Fenen-SE), o professor  José Joaquim Macêdo, o bullying  sempre existiu e sempre  foi debatido, o mudou foi a forma que como está sendo discutida. “As escolas são orientadas a trabalhar e desenvolver temáticas transversais  sobre o bullying, envolvendo toda a equipe pedagógica em defesa da vítima de violência. O papel da escola tem grande responsabilidade na formação do ser. A escola tem um olhar de sensibilidade com respeito ao próximo”, disse Joaquim.

Tipos de Bullying

Cyberbullying: quando o bullying ocorre por meio das tecnologias da informação, seja internet (redes sociais, e-mails, etc.) e/ou celulares (torpedos);

Verbal: quando o bullying acontece por meio de palavras de baixo calão, apelidos e insultos;

Moral: associado ao bullying verbal, ele ocorre através de boatos, difamações e calúnias;

Físico: quando o bullying envolve a agressões físicas, seja empurrão, bater, chutes, etc.;

Psicológico: quando o bullying envolve aspectos que afetam o psicológico, por exemplo, chantagem, manipulação, exclusão, perseguição, etc.;

Material: quando o bullying é definido por ações que envolvem roubo, furtos e destruição de objetos pertencentes a alguém;

Sexual: nesse caso, o bullying é cometido por meio de abusos e assédios sexuais.

 

 

Por Luciana Botto – Rede Alese

Foto: Divulgação/Internet

 

 

 

 

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