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“Os índices de violência contra mulher crescem de forma assustadora no Brasil”, afirma Pimentel

No último ano, 27,04% das brasileiras sofreu algum tipo de violência. O dado aparece na pesquisa “Visível e Invisível: A vitimização de mulheres no Brasil”, publicada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em parceria com o Instituto Datafolha. Para o deputado estadual Luciano Pimentel, membro da Frente Parlamentar de Defesa da Mulher, esse número reforça a necessidade de implantação de políticas de enfrentamento à violência de gênero no país.

 

“Diariamente acompanhamos notícias sobre brasileiras que foram vítimas de agressão física, em muitos casos dentro do próprio ambiente familiar, ou ofendidas verbalmente.  Esse estudo serve de alerta para sociedade e mostra que é preciso agir, pois os índices de violência contra mulher crescem de forma assustadora no Brasil”, afirma Pimentel.

 

Ainda de acordo com o levantamento, no ano passado, 536 mulheres foram agredidas fisicamente e 37, 1% delas relata ter sofrido assédio em diversas ocasiões, tanto no ambiente de trabalho quanto no transporte público. “Os dados deixam claro que as brasileiras não se sentem seguras e lidam com a constante violação dos seus direitos”, pontua.

 

Segundo Luciano, o trabalho de redução desses índices começa com a conscientização da população. “Debater essa problemática é essencial para que o homem tenha consciência de suas atitudes e a mulher possa não só identificar situações que venham a desencadear ações violentas, como também se sinta amparada e tenha segurança para realizar uma denúncia”.

 

Na ótica do parlamentar, propostas como a Patrulha Maria da Penha, que promove a atuação conjunta entre a Polícia Militar, Polícia Civil, Poder Judiciário e Prefeituras, devem ser incentivadas, pois representam uma relevante ferramenta de combate  à violência contra mulher.

 

“Em breve, Sergipe terá um projeto piloto da Patrulha Maria da Penha no município de Estância, que registra o maior número de casos no Estado. Através da atividade dos profissionais que integrarão a patrulha, será possível oferecer a vítima o suporte necessário e inibir quaisquer condutas violentas”, considera Pimentel.

A pesquisa foi divulgada no 26 deste mês e ouviu 1.092 mulheres (acima de 16 anos), em 130 municípios do país. O estudo também a relação vítima x agressor e a percepção da população sobre esse tipo de crime.

 

Texto e foto: Ascom Parlamentar

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