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O título de eleitor é o mais novo episódio da série  “O Voto”

A história do voto no Brasil  vem sendo contada por meio de reportagens especiais feita pela Rede Alese. Todo o cenário que envolve origem, evolução e atualidades, vem sendo apresentado em episódios exibidos nas redes sociais e no canal da Assembleia Legislativa, no Youtube.  Acesse agora o canal da Alese no Youtube  e acompanhe o mais novo episódio  da Série  “O Voto”,  e conheça a história do Título de Eleitor –  um importante documento que nos torna cidadãos e garante que possamos contribuir para o crescimento do país.

Episódios

A série lançada pela Rede Alese conta a história do voto no Brasil, passando pelos períodos do Império e da República.                Faz um apanhado histórico, num misto entre estrutura, curiosidades, proibições, do voto direto e indireto, a quebra de tabus em torno da mulher e o direito de votar. Um dos episódios da série é sobre a história do voto no estado de Sergipe e faz menção à professora Quintina Diniz, primeira deputada estadual eleita em Sergipe no ano de 1934.

Com 30 episódios, a série começa com a história do voto no Brasil Império até os dias atuais, destacando os caminhos do desenvolvimento do voto, da cédula ao biométrico.

Se a democracia brasileira é ainda jovem – em 2018 completam-se 30 anos da promulgação da Constituição de 1988 – a história do voto no país é muito mais antiga. Os primeiros registros datam de 1532.Tanto tempo de prática tem resultado positivo: o Brasil é inovador no uso de tecnologias eleitorais e tem um dos sistemas de voto mais confiáveis e respeitados do mundo. Nesse contexto, a série sobre a história do voto destaca Sergipe no pioneirismo das mudanças no sistema eleitoral brasileiro.

Voto no Brasil

O processo eleitoral, o sistema eleitoral e os direitos políticos dos cidadãos brasileiros sofreram inúmeras transformações, sobretudo no período compreendido entre o Império, a Proclamação da República, até os dias atuais. Os antecedentes históricos do nosso país demonstram que o sufrágio (poder) e o voto (instrumento) percorreram um longo e árduo caminho até chegarem ao atual estágio de efetividade.

Início do voto no Brasil começou 32 anos após Cabral ter desembarcado no País. Foi no dia 23 de janeiro de 1532 que os moradores da primeira vila fundada na colônia portuguesa – São Vicente, em São Paulo – foram às urnas para eleger o Conselho Municipal. A votação foi indireta: o povo elegeu seis representantes, que, em seguida, escolheu os oficiais do conselho. Era proibida a presença de autoridades do Reino nos locais de votação, para evitar que os eleitores fossem intimidados. As eleições eram orientadas por uma legislação de Portugal – o Livro das Ordenações, elaborado em 1603.

Somente em 1821 as pessoas deixaram de votar apenas em âmbito municipal. Na falta de uma lei eleitoral nacional, foram observados os dispositivos da Constituição Espanhola para eleger 72 representantes junto à corte portuguesa. Os eleitores eram os homens livres e, diferentemente de outras épocas da história do Brasil, os analfabetos também podiam votar. Os partidos políticos não existiam e o voto não era secreto.

Dois governadores eleitos
O voto direto para presidente e vice-presidente apareceu pela primeira vez na Constituição Republicana de 1891. Prudente de Morais foi o primeiro a ser eleito dessa forma. Foi após esse período que se instalou a chamada política do café-com-leite, em que o governo era ocupado alternadamente por representantes de São Paulo e Minas Gerais.

O período da República Velha, que vai do final do Império até a Revolução de 1930, foi marcado por eleições ilegítimas. As fraudes e o voto de cabresto eram muito comuns, com os detentores do poder econômico e político manipulando os resultados das urnas. Em uma eleição desse período, ocorrida no Rio de Janeiro, tantos eleitores votaram duas vezes que foi preciso empossar dois governadores e duas Assembleias Legislativas.

Na linha da vida do voto no Brasil, décadas marcam grandes acontecimentos. Na década de 30 surgem os votos secreto e feminino. Nos anos 60 e 70: ditadura e bipartidarismo. Na década de 80 nasce as eleições Diretas-Já. Na década de 90 ocorre os avanços no sistema eleitoral. Nos anos 2000 marcam vinda e ida da verticalização das coligações. Por fim, a atualidade, o futuro nos trouxe a votação por meio das urnas biométricas.
Acompanhe toda essa história através da Rede Alese através do canal da Assembleia Legislativa no Youtube.

 

 

 

Por Stephanie Macêdo

Rede Alese

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