A deputada estadual Goretti Reis ocupou a tribuna na manhã de hoje, 14, para falar de sua visita ao Hospital Cirurgia, onde foi saber do diretor presidente, Milton Santana e dos diretores técnico, Wagner José Santos, administrativo, Milton Eduardo e clinico Edney Caetano quais as dificuldades enfrentadas pela instituição e o que será feito para amenizar os transtornos enfrentados pelos pacientes com a falta de continuidade do funcionamento dos serviços do Hospital Cirurgia.
“A partir do momento que o Cirurgia fecha suas portas para as cirurgias eletivas, causa um estrangulamento muito grande dentro do próprio Hospital João Alves, onde boa parte das cirurgias é resolvida no Hospital Cirurgia e com essa suspensão, os encaminhamentos demoram na resposta e no atendimento ao paciente. Infelizmente essa fila cresce dia a dia, principalmente na área de ortopedia devido ao aumento dos acidentes de moto e mais traumas que necessitam de cirurgias ortopédicas. Situação que causa constrangimento ao paciente por causa da ineficiência do serviço público”, lamentou a deputada.
A parlamentar cobrou alternativas das Secretarias Estadual e Municipal e lembrou que a Municipal de Aracaju é plena e dentro da Programação Pactuada Integrada (PPI) recebe recursos para o atendimento de todos os municípios sergipanos. “É preciso ações imediatas porque a fila que temos hoje em Sergipe para cirurgias oncologicas, ortopédicas e neurológicas é imensa e sem atendimeto para essas demandas porque a quantidade ofertada é insuficiente, e quando tem a oferta, vem a falta de repasses de recursos que acaba na suspençao dos atendimentos. Infelizmente já são duas semanas sem procedimentos cirurgicos porque os anestesistas estão em greve”, ressaltou Goretti lembrando o grande transtorno causado para a população.
Goretti Reis disse ser preciso uma solução e pediu para que se a opção for a contratualização, que seja feita o mais rápido possível para amenizar a dificuldade da população na resolução de suas demandas cirurgicas. “Não é justo que fiquem buscando beltrano ou fulano para resolver determinada solicitação quando na verdade é um direito que está garantido em nossa Constituição e na nossa Lei Orgânica da Saúde. É preciso fazer com que essas pessoas tenham acesso dentro da integralidade e da universidade como está preconizado dentro do SUS”, concluiu.
Por Ascom Parlamentar
Foto: Paulo Renan