Por Wênia Bandeira
A campanha Novembro Diabetes Azul tem como tema a prevenção e o tratamento adequado da diabetes. No próximo dia 14 é celebrado o Dia Mundial da Diabetes que busca levar informações às pessoas que convivem com a doença.
Na Assembleia Legislativa de Sergipe, foram criadas duas leis que auxiliam os diabéticos em seus tratamentos. O objetivo de ambas é garantir acesso ao necessário para que o controle da doença possa ser feito.
A Lei Ordinária Nº. 7.889, de 16 de julho de 2014, de autoria do então Deputado Gilson Andrade, dispõe sobre o fornecimento de merenda escolar diferenciada, para os alunos com diabetes e também com obesidade e doença celíaca, nas escolas da rede pública do Estado. A alimentação especial deve ser orientada e supervisionada por médicos e nutricionistas.
Já Lei Ordinária Nº. 8.869, de 07 de julho de 2021, de autoria da deputada Goretti Reis (PSD), assegura prioridade de atendimento aos diabéticos nos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (EAS), como hospitais e clínicas, das redes pública e privada de Sergipe para exames que exigem jejum. Esta prioridade equipara-se à dos idosos, deficientes e gestantes.
A diabetes ocorre quando o corpo não produz ou produz pouca quantidade da insulina, que é o hormônio que controla a quantidade de glicose no sangue. São diversos os tipos de diabetes, os mais conhecidos são os tipos 1 e 2 e o gestacional.
O Tipo 1 aparece geralmente na infância ou adolescência, mas pode ser diagnosticado em adultos também. Essa variedade é tratada com insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas, para ajudar a controlar o nível de glicose no sangue.
Já o Tipo 2 aparece quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz ou não produz na quantidade suficiente para controlar a taxa de glicemia. É o tipo mais frequente e atinge cerca de 90% das pessoas com diabetes, geralmente em adultos, mas crianças também podem apresentar.
A gestacional se manifesta desde o início da gravidez até o parto. Com o feto, o corpo passa por várias mudanças e é preciso produzir mais insulina, o que não acontece em algumas mulheres. Neste quadro, o bebê tem maior risco de crescimento excessivo, o que causa partos traumáticos, hipoglicemia neonatal e até obesidade e diabetes na vida adulta.
O diagnóstico de todos os tipos de diabetes é feito através de exame de sangue em laboratório. O controle pode ser feito por meio de um monitor de glicemia ou com o uso de bombas de insulina. Os dois tipos de aparelho devem ser adquiridos e usados com orientação da equipe médica.
A glicemia normal em jejum é abaixo de 100 mg/dL e duas horas após uma refeição, a glicemia não deverá ultrapassar 140 mg/dL. Para controlar, podem ser utilizadas medicações orais e/ou insulina para injeção ou por inalação.
Foto: Junior Ventura