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No Dia do Fotógrafo, profissionais da Agência de Notícias contam suas histórias

Por Wênia Bandeira

A Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) conta com dois profissionais na área da fotografia para documentar todos os trabalhos realizados na Casa, dentro ou fora do plenário. Jadilson Simões e Joel Luiz são os responsáveis pelas imagens capturadas na Alese e demonstraram toda a paixão por fotografar.

Os dias atuais trazem desafios para quem tem como profissão a arte de fotografar. Com todas as pessoas tendo um aparelho de telefone celular com uma câmera em suas mãos, os fotógrafos explicam que tudo depende do olhar do profissional.

“Muita gente diz ‘hoje em dia qualquer pessoa faz uma foto, não é o equipamento que vai dizer’, mas é o equipamento. Com uma máquina fotográfica profissional, você consegue brincar com a fotografia, você manda na foto e o celular não. Muita gente diz que o celular vai substituir o fotógrafo e eu digo que não vai”, falou Jadilson.

Jadilson Simões

Segundo ele, com o equipamento certo e o conhecimento técnico, é possível fazer fotos com as cores certas, o que muda a forma com as pessoas veem. “Tudo muda na foto profissional, desde a luz, o enquadramento, a visão, a cor. Muita gente consegue fazer uma foto bonita de dia, mas de noite não consegue porque é outra técnica diferente”, detalhou.

Joel Luiz

Para Joel, a vida é feita de imagens e histórias e elas se complementam. Ele afirmou que mais importante que o equipamento é o olhar de quem está fotografando, o que pode acontecer inclusive com o celular.

“Eu tenho feito fotos de natureza com o celular. Imagens são aquelas que o cara aponta para qualquer lugar, que não vê luz ou enquadramento, a fotografia vai um pouco além, você tem que mostrar no amago da coisa, porque a fotografia precisa trazer uma leitura para quem olhar a foto. No celular você pode manipular as cores a luz, mas na maioria das vezes se compra o celular e não sabe para onde vai isso. Todo mundo tem uma máquina, mas não sabe como usar”, disse.

Joel Luiz fotografa o por do sol

Inserindo na vida em sociedade

Capturando as imagens da Alese há quatro anos, Jadilson contou que passou a entender sobre política após começar a atuar na Casa. Ele salientou que o objetivo é mostrar para as pessoas com imagem o que nossos deputados estão falando, mostrando uma expressão para exibir o que ele está falando.

“Eu não era fã de política, mas hoje eu até defendo a política, eu vejo as pessoas criticando a Assembleia porque não acompanha o trabalho e eu consigo entender tudo isso, graças a fotografia”, falou Jadilson.

Pautas que ficam na memória

Jadilson Simões fotografou manifestação em Aracaju

O jornalismo coloca os profissionais no centro dos acontecimentos e, muitas vezes, isso quer dizer que passam a participar passivamente dos conflitos, colocando em risco a segurança de todos jornalistas e fotógrafos. “Eu tenho uma história de uma pauta que foi nas manifestações de rua de 2013, quando eu e a equipe passamos por um perrengue. O pessoal tocou fogo em um ônibus, eu nunca vi algo assim em Aracaju, parecia momento de guerra. O Choque apareceu do nada, muitos cavalos, a polícia atirando bala de borracha, foi uma aflição tão grande que contando até hoje me arrepio. Naquela situação, a polícia imprensou a gente em um muro, não tinha para onde a gente correr, e só conseguimos sair porque falamos que éramos imprensa”, disse Jadilson.

Joel Luiz fez imagens de alagamentos na capital

E Joel fez imagens de alagamentos na cidade, o que prejudicava os moradores de vários bairros da capital.

Início da carreira

A vida profissional de Jadilson Simões começou sem que ele escolhesse que direção tomar. “Não fui eu que fui para a fotografia, foi a fotografia que veio para mim. Eu trabalhei no Jornal Cinform, na época eu fazia arquivo de foto, já comecei a trabalhar depois com o tratamento de imagem e depois eu fui para o Jornal da Cidade e comecei a corrigir erro de edição, nisso eu fui aprendendo enquadramento, luz e eu perguntei ao meu chefe se podia ir para a rua fazer fotos”.

Já Joel Luiz descobriu seu dom ainda criança. Ele explicou que no Povoado de Passagem, no Município de Neópolis, interior de Sergipe, onde nasceu, tinha dois fotógrafos que o inspiraram a trabalhar com isso e, a partir dali, começou a se interessar pela fotografia e buscava as pessoas que iam para Aracaju para ajudar na aquisição de uma polaroide, que fazia fotos instantâneas, com o que começou a ganhar algum dinheiro.

Ele trabalhou em outras áreas para poder arcar com as despesas de casa, mas por volta dos anos 1990, voltou a se interessar. “Eu fui várias vezes para São Paulo fazer workshops caríssimos, então passei a estudar e descobri que ninguém me ensinava mesmo indo para os workshops e eu me determinei a aprender. Em 1999 eu decidi que ia embarcar nessa viagem da fotografia por conta e risco do sucesso ou do fracasso. E de lá para cá foram muitas exposições e eu continuo estudando porque apesar dos elogios que eu recebo, eu nada sei, estou começando todo dia de novo”.

Foto: Pexels

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