Na Sessão Plenária desta terça-feira (11), a deputada Áurea Ribeiro (Republicanos) introduziu sua fala parabenizando o Governo de Sergipe pela realização do programa “Opera Sergipe” e pelo lançamento do “Opera Mulher”, ambos provenientes de políticas públicas voltadas exclusivamente para a saúde das sergipanas.
“Gostaria de ressaltar que, à convite de Dra. Carmen Luiza, participei do encontro de mulheres sobre o “Março Lilás”, que tem como foco a prevenção do câncer do colo de útero. Precisamos nos cuidar e esse câncer pode ser evitado com exames de lâmina e vacina do HPV, que é gratuita para meninas de até 14 anos.
Em seu discurso, Áurea exaltou o protagonismo feminino na política e na sociedade e ressaltou que o Dia Internacional da Mulher é uma data que deve ser celebrada por tantas conquistas já alcançadas.
“Tenho orgulho de ter tido uma mãe batalhadora, que criou a mim e minhas irmãs como mulheres de respeito e caráter. Sou honrada de ser mãe de Polyana, avó de Rafaela e Helena, sogra de Hilda e nora de Maria Augusta, mulheres incríveis, com histórico, inclusive, de luta política. Como minha neta Rafaela e minha nora Hilda Ribeiro, 1ª prefeita eleita do município de Lagarto. Em Sergipe temos o privilégio de ver mulheres ocupando cargos importantes como Dra. Iolanda Guimarães, presidente do Tribunal de Justiça, Suzana Azevedo, presidente do Tribunal de Contas, e Dra. Ana Bernadete, vice-presidente do Tribunal Regional Eleitoral, exaltou a parlamentar.
A deputada lembrou que a presença de mulheres nesses espaços de Poder já foi algo impossível há um tempo atrás, mas que hoje é uma realidade em diversos municípios sergipanos, que possuem mulheres a frente do Poder Executivo, inclusive na capital sergipana.
“Como prefeita de Aracaju temos a lagartense, Emília Corrêa. Isso reflete a competência que nós mulheres temos e eu acredito em um futuro feito por mulheres. Apesar desse destaque que temos aqui em Sergipe, sabemos que essa não é a realidade no Brasil e nem no mundo. Por isso, essa data também nos faz pensar sobre o quanto ainda temos o que conquistar e avançar. Nós, mulheres, enfrentamos diversas formas de violências e vários desafios no dia a dia, como: a desvalorização profissional; · A desigualdade salarial; e a sobrecarga emocional, especialmente por conta da dupla jornada de trabalho enfrentada por nós”, concluiu.
Fotos: Jadilson Simões/Agência de Notícias Alese