A luta pela manutenção Centro Obstétrico Dra. Leonor Barreto Franco – Maternidade de Capela – é do deputado Moritos Matos (PROS), dos 13 vereadores do município e deve ser de todas as 18 cidades da região do Vale do Cotinguiba que se beneficiam da unidade de Capela, que tem 32 leitos a serviço das mães da região. Mas que por culpa do Governo do Estado pode fechar as portas em poucos dias. “Caso o governador Jackson Barreto permita que o secretário Estadual de Saúde, Almeida Lima feche a Maternidade de Capela eu não tenho como caminhar com ele nas próximas eleições. É um absurdo fechar uma Maternidade pronta, totalmente estrutura e que tem um baixo custo de investimento do Governo. Uma unidade que beneficia Capela e mais 17 cidades da região do Vale do Cotinguiba. Fechar a Maternidade de Capela é cometer um crime contra o povo”, enfatizou o deputado Moritos Matos.
Para unir essas forças e lutar pelo povo que depende de uma saúde pública de qualidade foi realizado na quarta-feira, 24, uma Audiência Pública no Plenário Jornalista Orlando Dantas, na Câmara Municipal de Capela em prol do Centro Obstétrico Dra. Leonor Barreto Franco – Maternidade de Capela. A convite do presidente da Câmara Municipal de Capela, José Adaltro Santos, do vice-presidente, Antônio Vieira e dos demais vereadores o deputado Moritos Matos participou dessa Audiência Pública que tratou sobre a manutenção da Maternidade de Capela. “A maternidade fica localizada em um ponto estratégico para a política de saúde do Estado. Por isso, devemos unir nossas forças independente de bandeira partidária”, afirmou o deputado Moritos Matos.
PRESENTES A AUDIÊNCIA
Participaram dessa Audiência os 13 vereadores de Capela, alguns parlamentares de Siriri e de Nossa Senhora das Dores, a vice-presidente do Conselho Regional de Enfermagem de Sergipe – Coren/SE, Maria Aparecida Vieira Souza, o diretor de fiscalização do Coren, Ademir dos Santos Pimentel, o representante do Conselho Regional de Medicina, o anestesista José Eduardo de Assis, o médico obstetra, Marcelo Meneses, a secretária Municipal de Saúde, Marilene Dória, que representou a prefeita de Capela Silvany Sukita, o secretário de Governo de Capela, Manoel Sukita, a advogada Clarissa França (representante da OAB/SE), a deputada Ana Lúcia, além de representantes do Movimento Sem Terra, do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, do Sindicato dos Professores (Sintese), médicos, funcionários da Maternidade e pessoas da comunidade de Capela.
Os profissionais da enfermagem também estão lutando pela maternidade. “O Coren é contra o fechamento. Se o Governo não tem dinheiro para manter a obstetrícia, como vai manter outro serviço”, pontuou a vice-presidente do Conselho Regional de Enfermagem de Sergipe – Coren/SE, Maria Aparecida Vieira Souza.
De acordo com o presidente da Câmara de Capela, José Adaltro Santos, a luta não é só de Capela. “Precisamos do apoio de todos. Agradeço ao deputado Moritos Matos pela vinda a nossa cidade e pela força que está dando a nossa região”, enfatizou José Adaltro.
Para o representante do Conselho Regional de Medicina, o anestesista José Eduardo de Assis, o problema é simples. “É só recompor a escala médica, porque o médico não virá para o interior sem que haja uma estrutura e de condições de trabalho. A maternidade é viável, é só recompor a escala que você vê os resultados”, afirmou o anestesista.
O comerciante João Matusalém afirmou que o Governo do Estado precisa respeitar o povo de Capela. “É muita ingratidão com a gente fechar a Maternidade”, expôs João. Segundo o médico obstetra Marcelo Meneses, a maternidade de Capela é a mais importante do Estado. “Ela tem potencial para fazer mais de 400 partos por mês e atender todo o norte de Sergipe. O que precisa é de profissionais. Eu vim para Capela por opção, ontem nasceu na maternidade gêmeos e se a unidade não estivesse aberta eles poderiam ter nascido na estrada. A maternidade de Capela é a minha Casa, passo mais tempo aqui do que com minha família”, ressaltou doutor Marcelo.
Texto e foto: Ascom Parlamentar